sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Folclore húngaro na América do Sul




A cidade de Montevidéu, no Uruguai sediou de 15 a 23 de janeiro, o Xº Festival Sulamericano de Dança Folclórica Húngara. Paralelo, também ocorreu um simpósio com o propósito de difundir a história e a identidade húngara na América Latina.
A Associação Húngara de Montevidéu preparou uma extensa programação, que incluiu visitações ao Centro Histórico; sede administrativa do Governo da República Oriental do Uruguai; monumento José Artiga; orla marítima de Montevideu,marcada pelas ampla avenida que revelam imponentes edificações, como a sede do Parlamento do MERCOSUL.
O que levou o Grupo de Danças Dunántúl, da Associação Húngara de Jaraguá do Sul, ao Uruguai? Primeiro mostrar o trabalho voluntário da entidade, que se vêem realizando em prol da difusão da cultura e do folclore húngaro, desde a década de 90 pelos associados e simpatizantes; segundo, integrar-se com as demais nações latinas americanas, para ampliar a visão do processo de ramificação da imigração húngara, que aconteceu ao logo dos séculos XIX e XX; terceiro, desenvolver um trabalho multidisciplinar conjunto, entre as nações do MERCOSUL, focando os valores e as tradições do povo húngaro.
O festival de Montevidéu reuniu mestres, pesquisadores, folcloristas, bailarinos, entre outros, para redimensionar as políticas públicas, que a nação húngara vem disseminando na América, para tornar-se presente e visível, na vida da população remanescente do antigo Império-Húngaro.
O Balneário de La Salinas, próximo a Montevidéu foi transformado num espaço luz, onde bailarinos e coreógrafos aperfeiçoaram o idioma, conheceram técnicas e métodos de danças folclóricas, que serão importantes para dar continuidade à difusão cultural em seus respectivos países, como Uruguai, Argentina, Brasil e Venezuela.
Apesar da população húngara remanescente na América ser pequena, ela forma um grupo coeso, que matém unidade linguística, culinária, folclórica, embora haja diferenças regionais, na esfera política e sócio-econômica.
Do Uruguai a delegação Dunántúl de Jaraguá do Sul foi reconhecida e aplaudida ao lado da São Paulo – maior núcleo de magyares da América Latina – como centros de unidade de ramificação da cultura húngara. Até recentemente, no Brasil, a cidade de São Paulo era dado como pólo irradiador de cultura desta etnia.
Jaraguá do Sul, no Vale do Itapocu atualmente é referencia latina americana, na arte de difundir o folclore e a história da Hungria, graças a inúmeros voluntários, que fazem um trabalho abnegado. No entanto, vale destacar o trabalho da diretoria da Associação húngara, através da Senhora Claudia Regina Ersching Kitzberger, que conduz a presidência da entidade com direção e ampla atuação.
Ademir Pfiffer - Historiador


Hungria, a nação que revitaliza sua marca na América Latina

A cidade de Montevidéu, no Uruguai sediou de 15 a 23 de janeiro, o Xº Festival Sulamericano de Dança Folclórica Húngara, que reuniu Uruguai, Argentina, Brasil e Venezuela. Paralelo, também ocorreu um simpósio com o propósito de difundir a história e a identidade húngara na América Latina.
Por que o Grupo de Danças Dunántúl, da Associação Húngara de Jaraguá do Sul foi ao Uruguai? Primeiro mostrar o trabalho voluntário da entidade, que vem sendo desenvolvido em prol da difusão da cultura e do folclore húngaro, desde a década de 90; segundo, integrar-se com as demais nações latinas americanas; terceiro, desenvolver um trabalho multiplicador conjunto entre as nações do MERCOSUL.
O festival de Montevidéu reuniu um grupo de mestres, pesquisadores, folcloristas, bailarinos, entre outros, para marcar a presença da nação húngara na América Latina.
O Balneário de La Salinas, próximo a Montevidéu foi transformado num espaço luz, destinados à bailarinos e coreógrafos, para aperfeiçoar o idioma, conhecerem técnicas e métodos de danças folclóricas. Nesta perspectiva, o objetivo foi atingido, o que assegura a continuidade à difusão cultural em seus respectivos países.
No Uruguai, a delegação Dunántúl de Jaraguá do Sul foi reconhecida e aplaudida ao lado da São Paulo – maior núcleo de concentração magyares da América Latina – como centro multiplicador e pólo da cultura húngara no Brasil.
Jaraguá do Sul conquistou prestigio e reconhecimento neste festival, graças aos voluntários, que fazem um trabalho abnegado. No entanto, vale destacar o trabalho da diretoria da Associação Húngara, através da Senhora Claudia Kitzberger, que conduz a presidência da entidade com afinco, direção e ampla atuação.

Ademir Pfiffer – Historiador – Jaraguá do Sul - Brasil

25 horas

No dia 14 de janeiro às 6 horas e 30 minutos do Salão 25 de Julho, no Jaraguá 99, partia uma pequena delegação de jaraguaenses, com a missão de representar o Estado de Santa Catarina, no Xº Festival Sulamericano de Danças Húngaras, na cidade de Montevidéu, Uruguai.
O itinerário foi o longo curso da BR 101, que desafia motoristas devido à precária sinalização no trecho de duplicação. E quando há trechos já executados, logo se percebe um festival de erros de engenharia, fruto da ausência de fiscalização por parte das autoridades competentes.
Vergonhoso é a cobrança de pedágio no trecho de Palhoça (SC), em direção ao Estado do Rio Grande do Sul. O cidadão paga por algo que o Governo não oferece serviços de qualidade.
No Rio Grande do Sul, em direção à fronteira uruguaia, cobra-se pedágio num trecho aonde não há duplicação e cuja população de rizicultores abastadas, paga pelo pedágio sem reclamar.
Da delegação, de 20 integrantes, que viajou ao Uruguai, chamou atenção, o pequeno Augusto Preuss, filho do casal folclorista Fabricio e Charlene Preuss, No dia 15 de janeiro, o pequeno Guto, o mascote da delegação, completou o seu primeiro aninho sobre quatro rodas, em pleno território uruguaio. Durante todo o percurso, Guto brincou com o grupo excursionista. A todo momento espalhava risos, abraços intermináveis e brincadeiras, que enriquecia o ambiente e fazia a delegação esquecer o longo trajeto de 25 horas, que deveria ser vencido.
Assim, chegamos e regressamos da nação uruguaia, sob proteção de Santo Estevão, padroeiro e guerreiro do povo húngaro, cujo Guto, é novo ícone da cultura magyar, a qual ganha, quando nascem novos seguidores com vigor para defendê-la.
Ademir Pfiffer - Historiador