domingo, 31 de agosto de 2008

Os Suábios húngaros prestigiam a cultura alemã. Por quê?

A tradicional festa de Tiro Rei, o Sr Brand, associado da Sociedade Esportiva "Independência", do Jaraguazinho, ocorreu em 30 de agosto, conforme os costumes peculiares da família e tradição folclórica do tiro.
Entre as majestades do tiro ao alvo, o Sr Fernando Henn foi o destaque, pois, o qual pertence à etnia suábia húngara, que participa já por longos anos da tradição da cultura germânica.
É importante destacar, que várias famílias suábias húngaras, da região da Estrada Garibaldi e Jaraguazinho, participam e continuam particpando, desde os anos 50 - primórdios da fundação da Sociedade Esportiva "Independência" - da cultura do tiro rei.
Esta tradição existia e atualmente existe, ainda no Sul da Alemanha. Foi desta região, que por volta dos anos 40 do século XVIII, aproximadamente 400 mil habitantes - da Suábia , Francônia e arredores - deslocaram-se à Hungria e consigo levaram os valores da sociedade do trabalho e o legado cultural.
No final do século XIX, parte desta população veio ao Brasil, para a Colônia Jaraguá, na localidade da região do Jaraguá Alto e tifas arredores.
Embora, os suábios húngaros durante 150 anos a 250 anos , em território húngaro tenham reproduzido os valores da cultura húngara, todavia mantiverm parte da cultura germânica, a qual foi preservada nos impressos literários, costumes, arquitetura e outros.
No Brasil, os suábios húngaros, ao manterem contatos com a vizinhaça de origem germânica, através da língua e da herança cultural, adpatou-se rapidamente, a nova realidade, inclusive assumindo padrões de comportamento "germânicos", que fizeram parte da história da família na velha Europa,
Ao reproduzirem a herança e o legado cultural, os suábios húngaros, escreveram uma nova história nos trópicos da América, nas comunidades rurais da Colônia Jaraguá , Jaraguá e Jaraguá do Sul.Fernando Henn, o exímio atirador - suábio húngaro - da Sociedade Esportiva "Independência, do Jaraguazinho foi sagrado cavalheiro do tiro rei, em 2007.
Um conjunto de troféus mostra a importância do tiro esportivo, o qual é praticado pelos associados do Independência. Assim, anualmente vão para as prateleiras da sede social, inúmeros troféus, fruto da atuação dos associados nos torneios externos, dos quais participam.
"A cultura é um movimento coletivo que só pode acontecer com o apoio do governo."
( Norma Bengell, atriz )

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Livros que são de autoria do pesquisador húngaro Lajos Boglár

Livros que são de autoria do pesquisador Lájos Boglár, pesquisador húngaro foram escrito para registrar o mundo dos magiares e suábios húngaros em meio ao território brasileiro.
Lájos Boglár, Antropólogo e pesquisador de uma Universidade da Hungria, caracterizou a realidade social, econômica e cultural, aonde foi inserido o povo hungarês no Brasil.
Lájos Boglár, na orelha de abertura destacou no livro "Mundo Húngaro no Brasil" (do século passado até 1942) a seguinte síntese:
"Desta forma, Mundo Húngaro no Brasil resulta em ser registro único de muitas das faces da imigração húngara para o Brasil".
A capa artística mostra as raízes da Hungria no Brasil por meio da imigração magyar e suábia húngara.
Já o livro de Lájos Bóglar escrito em parceria co Marcos Brasil Simas, revela o interesse etnográfico deste afamado pesquisador, que apaixonou-se pela herança indígena dos botucudos. Portanto, seu trabalho é de importância para o Brasil, especialmente, o Estado de Santa Catarina, onde desenvolveu sua pesquisa de campo. Assim podemos caracterizar sua obra literária _ um tributo ao povo indígena - a qual "trata-se de uma etno-histórica, dos botucudos". Foi editada pela ASSELVI/FAMEG, e tem 153 páginas.
Atualmente, um exemplar deste, encontra-se no Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", no setor de obras raras.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

20 de agosto é dia dedicado ao padroeiro da Hungria: Santo Estevão


Santo Estevão foi um guerreiro e defensor do povo magyar, no século XI. Na Hungria este homem tornou-se símbolo de resistência e opressão, cujo povo foi sumetido à conflito e guerras constantemente. Estevão um homem de fé moveu forças suficientes, para que séculos após sua bravura fosse reconhecido pelo seu heróis e amor à sua terra.
Atualmente, em todos lugares do mundo onde há presença do povo magyar ou suábio húngaro, o Santo Estevão é celebrado e comemorado. Na cidade de São Paulo (SP), há presença do grupo étnico húngaro por mais de um século. Por esta importância cultural, todos anos os imigrantes e descendentes de húngaros unem-se para celebrar 20 de agosto, Dia de Santo Estevão, a mais significativa data no calendário da Hungria, inclusive é feriado Nacional, equivalente ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil.