sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Suábio-húngaros , os novos agentes da diáspora desde Jaraguá a Jaraguá do Sul

Considerando o processo de imigração suábia-húngara parte integrante da história de Jaraguá do Sul (SC), ainda hoje, há diversas lacunas necessitando contextualização histórica, para compreender as redes de relações que este grupo étnico teceu ao longo de sua marcante trajetória.
Apesar deste grupo étnico ter conquistado estabilidade econônica (posse da terra), social (integração) e cultural (religiosidade), mesmo assim constituiram o primeiro fenômeno da diáspora, em tempos modernos em território jaraguaense. E, este fenômeno ganhou mais intensidade durante a Segunda Guerra Mundial, em virtude da violenta persiguição à população provenientes do movimento político do pangermanismo no Brasil, pelos agentes opressores da Era Vargas. Isso provocou a migração de parte população suábia-húngara com destino à região do Meio Oeste do Paraná, local onde encontraram terras fertéis e próprias para o plantio de trigo, milho e soja.
O período da Segunda Guerra Mundial provocou profundas rupturas na vida social e cultural, em meio a população pangermânica, de origem suábia-húngara. Essa população na antiga Colônia Jaraguá reencontrou razões próprias para difundir os seus valores, como a Língua Estrangeira Alemã.
No Brasil, a nova Pátria remeteu os suábio-húngaros ao passado igual aos tempos da velha Hungria (Império Austro-Húngaro), quando essa etnia partiu do Sul da Prussia (atual Alemanha), com destino àquele território, que os acolheu, com a garantia da convivência pacífica.
Aproximadamente, 150 anos a 250 anos, os suábio-húngaros viveram harmonicamente, entre a minioria magyar. Essa redução demográfica ocasionada por longos século de conflitos e guerra, reduziu essa população nativa, originando vazios demográficos. As guerras e conflitos, também ocasionaram o fenômeno da carnificina, provocado pelas duas autoridades de governo, Império Turco-Otamano e Império Áustro-húngaro (Província da Hungria), desde o Século XV, que não encontrava na diplomacia um viês, para reduzir a violência e a diáspora.
A Província da Hungria de longa data, foi o local onde os suábio-húngaros reproduziram valores, como a difusão do trabalho coletivo e suas tradições e manifestações folclóricas. No entanto, a grande maioria dos suábio-húngaros viviam em condições de indigência e extrema pobreza. Para ilustrar essa passagem, o historiador Emílio da Silva, ouviu e anotou, a partir dos pioneiros da imigração suábia-húngara, diversos relatos, que revelam traços da vida social, naquela nação do Leste europeu. Segundo Emílio da Silva, no inverno rigoroso, a lenha para consumo e queima, em lareiras era privilégio da elite rural, ou seja, dos latifundiários. Os camponeses, que trabalhavam coletivamente a terra, se serviam somente de gravetos coletados em meio a floresta na estação de verão. Também recolhiam das pastagens as fezes secas do animais, as quais era queimadas, gerando calefação precária, nas casas campestres, cujo inverno sempre era e ainda é rigoroso, no Leste europeu.
Em meio a tanta pobreza, novas perspectivas de vida surgiram quando Dom Pedro II, em 1870 visitou oficialmente à Europa. No Continente europeu, o Imperador do Brasil, também foi a Província Húngara, pois esta havia se integrado, defitivamente, ao regime dualista,pois o Imperador Francisco José foi coroado Rei da Hungria, em 1867, em Budapest, ampliando a dependência com antigo Império alemão. Outro aspecto a denotar da visita da autoridade monárquica do Brasil, foi o acordo celebrado entre as duas autoridades de Governo, o Rei Francisco José e Dom Pedro II.
A elaboração desse documento estabeleceu um protocolo de autorização de emigração da população nativa (magyar) e suábia-húngara, para o Brasil. Porém, o grupo étnico ligado ao pangermanismo (suábio-húngaros) foi o mais expressivo e, em maior quantidade deixaram a Província da Hungria, em 1891, rumo à Colônia do Jaraguá.
Na do Colônia do Jaraguá, os suábio-hungaros auxiliaram no processo de embranquecimento da população, juntando-se aos outros povos do movimento do pangermanismo (alemães e pomeranos).
Nesta perspectiva, conquistaram gradativamente, a cidadania à medida que tiveram acesso e posse à terra. Fazia parte da política agrária do Império do Brasil (região Sul), entregar ao estrangeiro a pequena propriedade rural, a qual tinha regras próprias, para difundir o minifúndio, uma nova prática social ligado à posse da terra, que teve uma série de dificuldades para ser concebida na forma de justiça social.
Os suábio-húngaros conviveram com diversas crises ligadas as intempéres, mas sempre abertos e, em busca de novas oportunidades. Assim, desde que chegaram à Colônia do Jaraguá trataram de migrar internamente, inicialmente, à Schröderstrasse (Município de Schroeder/SC) e Hansa ( Município de Corupá/SC), originando um novo fenômeno local, concebido de microdiáspora.
Na região do Vale do Itapocu, o fenômeno da microdiáspora estava inicialmente fundamentado na nova união conjugal. Embora, muito raro, pois, muitos familias, não aceitavam agregar ao meio familiar pessoas de outros ciclos de amizades, mesmo sendo de origem européia. Por isso, o surgimento de práticas primitivas, difundidas nas antigas civilizações da Europa, como a da endogamia, onde o matrimônio era realizado entre parentes do mesmo grupo sanguineo. Esse modo social de organizar e reproduzir a vida no grupo social, longe da Hungria era uma forma de ter o controle da posse da terra e todas as benfeitorias (casa, ranchos e animais domésticos, plantações,etc),
O estranho, ao grupo social, sempre representava a ameça da perda da propriedade privada. O suábio-húngaro considerva a terra e a religião elementos de unidade, cuja conquista era fruto de trabalho árduo e muita fé. Essa fé religiosa se reproduzia, a partir do contato nos pontos de sociabilidades (capelas), onde os santos padroeiros como, São Pedro, Santo Estevão e Santíssima Trindade, eram venerados e a eles confiados a crença e a fé.
No entanto, o clima da Segunda Guerra Mundial mudou o pensamento do grupo étnico dos suábio-húngaros. Com a constante vigília dos Inspetores de Quarteirão (olhos e ouvidos de Getúlio), um braço do movimento organizado dos agentes repressores de Estado, na Era Vargas. Assim, nesse contexto repressivo, a população suábia-húngara sentiu o fim dos dias de paz e harmonia conquistado, longe do antigo Império Austro-Húngaro. Portanto, foi esse momento de maior conflito, que forçou a diáspora deste grupo étnico rumo ao Estado do Paraná.
Posteriormente, os anos 50 revelavam o índicio de um novo ciclo econômico, no Município de Jaraguá do Sul, o da industrialização ligados à industria de bebidas, alimentos, móveis, têxteis, dentre outros.E  foi nesta década, que muitos dos suábio-húngaros, a nova geração que não havia participado do movimento da diáspora seguiram novos caminhos. Muitos destes ao contrairem matrimônio, não ficaram na propriedade dos pais, que já fora dos avôs imigrantes. Seguiram para o entorno do centro urbano da cidade de Jaraguá do Sul, engrossando o exército de operários tão necessários à pequena indústria. Porém, não havia oferta de emprego para todos. Assim, muitos dos trabalhadores braçais descobriram, que o trabalho fabril ligado ao setor metalmecânico de Joinville (SC) estavam os postos de trabalho, cuja oferta era mais convidativa, atrativa e lucrativa, principalmente, da empresa Tupy. E a estrada de ferro era a opção viável para dirigir-se àquela cidade. Aos domingos, no entardecer, o trabalhador suábio-húngaro, apesar de número reduzido, deixava Jaraguá do Sul com destino à indústria joinvillense, permanecendo toda semana distante da família e morando em uma pensão, muitas vezes precária, localizada próxima a empresa, local de trabalho.
Assim, o trabalho fabril provocou mudanças no paradigma do meio social e familiar, incorporando novos valores e padrões de vida, mudando a função social, inclusive da família. Antigamente, a família era numerosa, para trabalhar na roça. Com o advento da industrialização, a família reduz o número de filhos e passa preocupar-se com a educação e instrução. Sendo a escola, o espaço de socialização dos conhecimentos científicos e eruditos.
Porém, a escola pública brasileira, ao longo de sua trajetória foi e continua desprovida de recursos humanos e meios eficazes de aprendizagem. Pois, a aussência de profissionais qualificados para a função de professor, marcou o passado e a atual escola pública. Outro aspecto a destacar, que a escola pública ou particular, na época, ela  priviligiava os cursos do Primário, Complementar, Ginásio e Supletivo. Isso não gerava  justiça social, fator de mudança de mentalidade na população, de modo especial, os suábio-húngaros.
Para crescer e evoluir, o jovem suábio-húngaro tinha nova perspectiva, quando era convocado para o Serviço Militar Obrigatório. Os jovens desta etnia, desde o fim da Segunda Guerra Mundial eram convocados para servir no Exército Brasileiro, na Capital do Rio de Janeiro, Curitiba e Joinville. O motivo da seleção dos jovens rapazes era associado às condições diversas, como a necessidade de reforçar a identidade nacional. Porém, os rapazes selecionados para servir no Rio de Janeiro era pelo perfil social e cultural, pesava a robustez e a boa educação, marca do povo suábio-húngaro.
Nos locais do Serviço Militar Obrigatório, o jovem suábio-húngaro passou a ter uma nova visão de homem, mundo, sociedade e cultura. Pois, distante da família e sozinho, esse jovem iniciou a exploração de locais de espaços de sociabilidades. E, nos centros urbanos, os campos de futebol eram os locais para aprender a prática esportiva e social do futebol. Quem serviu no Rio de Janeiro, posteriormente, ao Serviço Militar se tornou ferrenho torcedor da equipe de futebol, como do Vasco, Flamengo, Fluminense ou Botafogo.
Após Serviço Militar, e de volta a Jaraguá do Sul, o futebol mudava a rotina de vida dos jovens, pois muitos se tornaram atletas amadores, jogando nos arredores da área urbana nos finais de semana, depois de cumprirem uma semana de trabalho na empresa. E por conta do futebol se ampliava a vida social, também ligados aos campos, salões de bailes e soirêss. Nesses locais nasciam novas redes de relações sociais, que culminavam com o enlace matrimônial, trazendo para o ciclo da família, outra pessoa da mesma ou de diferente etnia, como italiana, alemã, pomerana e outra.
Na Estrada Garibaldi nos idos de 1955 foi fundado o Garibaldi Futebol Clube, que tinha inicialmente a função esportiva do futebol amador. O Botafogo Futebol Clube da Barra do Rio Cerro (1949), o qual se projetou no futebol, a partir de 1952, quando uma da sua equipe ganhou o primeiro título da Segunda Divisão, da Liga Jaraguaense de Desporto.
Nos 60, no Jaraguá 99 foi oranizado num pasto de gado leiteiro, o time de futebol do Ouro Verde. E, nesse espaço de sociabilidades esportivas havia a presença de jogadores de origem remanscente, da etnia suábia-húngara.
No entanto, o clube que mais revelou “estrelas” do futebol suábio-húngaro foi o time do Botafogo, tanto nas equipes aspirante e titular, quase todos ligados a mesma familia, a Papp. Destaques para os jogadores Álvaro, Celso, Felipe, Paulo, Bartolomeu, José Olívio e Mario. Outro expoente neste mesmo clube pebolístico foi o Atleta Waldemar Kaiser.
Em outras funções ligadas à Liga Jaraguaense de Desporto, os suábio-húngaros atuavam como árbitro de futebol Jorge Ersching (1959), Guido Fischer (1964), Renato Ruysan (1970), bem como de porteiro, o senhores Oswaldo Leithold e Paulo Papp.
A Sociedade Atiradores Jaraguá funda em 1906, posteriormente, após a Segunda Guerra Mundial (1947) foi incorporada ao Clube Atlético Baependi, também se tornou outro ponto de sociabilidade, onde onde os suábio-húngaros atuaram na difusão do associativismo esportivo (tiro, bolão e futebol), na forma de lazer social e cultural.Além disso, outro foram destaques, na qualidade de dirigentes, colaboradores ou atletas, cuja lista é assim constituída: Geza Fischer, Francisco Fischer, Guido Fischer, Alfredo Leithold, Lourenço Ersching, Fidelis Wolf, Carlos Antonio Salai, Humberto Wolf, Wilson Watzko, Antonio Ruysan, Mathias Ruysan, Rudolfo Ruysan dentre outros. Já o irmãos Bruno e Elizado Leuprecht, também deram sua contribuição ao esporte amador de Jaraguá do Sul. O primeiro foi árbitro atuante pela Liga Jaraguenese de Futebol e o segundo foi jogador de futebol destaque do Grêmio Esportivo Juventus e Baependi. Sendo os anos 60 fez parte do movimento esportivo que iniciou o futsal de Jaraguá do Sul.
O futebol como elemento altamente integrador, também contribuiu para novas rupturas. Considerando esse indicador, vale destacar que nos anos 60, a economia de Jaraguá do Sul tomou vocação pela industrialização. Essa mudança de ótica na economia gerou novas perspectivas e a necessidade de mudanças de paradigmas na rede de relação econômica, social e cultural, deste cidadão, que foi um dos primeiros colono-operário de Jaraguá do Sul, o suábio-hungaro.
A industrialização abriu novos horizontes e facilidades para a população remanescente de suábio-húngaros, que não precisavam mais ir a Joinville, pois, o ciclo da industrialização já era uma nova realidade, em Jaraguá do Sul (SC).
A industrilização forçou a melhoria do ensino e muitas escolas públicas ligadas à Rede Estadual (Reunidas, Grupo Escolar) reforçaram as necessidades emergentes dos empresários, que necessitavam de mão de obra com aptidões para o trabalho e estudo. O suábio-húngaro correspondeu com determinação e começou a melhor lenta e gradualmente, a formação escolar para conquistar postos de trabalho melhor remunerado, como escritório e chefia de sessões de trabalho fabril, nas diversas áreas da indústria, comércio e rede bancária.
No interior, na região da Estrada Garibaldi e das estradas vicinais, onde residia a população remanescente de suábio-húngaros, a família sentiu as mudanças dos novos tempos, pois os filhos e filhas ao completar a idade entre 15 e 16 anos, almejava ir trabalhar na indústria ou também no comércio. Na época, esse ramos da economia passou a ofertar linhas variadas de produtos modernos de consumo ligados à móveis, eletrodomésticos, comunicação (televisão) e radiodifusão.
Considerando esse avanço nos padrões de comportamento e no evoluir do suábio-húngaro, em meio a essa nova conjuntura, é importante salientar, que esse grupo social se abriu a novas tendências, visando ajustar-se social e culturalmente.
Com isso, alterou-se a base dos costumes e das tradições, que tornaram os suábio-húngaros mais dinâmicos. E, para sobreviver aos novos tempos, convivendo lado a lado, com os alemães e pomeranos, a germanização desse grupo social se ampliou, criando vínculos culturais aceitos pela sociedade atual, de Jaraguá do Sul.
Em meio a essas transformações, o mosaico étnico catarinense ganhou mais um elemento de distinção social e cultural, o povo suábio-húngaro, do Leste europeu, que chegou no final do século XIX, ao solo jaraguaense, sob benção do mais notável herói nacional da Hungria, Santo Estevão.

Ademir Pfiffer – Historiador

Jaraguá do Sul, 02/12/2010.

Suábio-húngaros, do Leste europeu chegaram à Colônia do Jaraguá (SC)


As quatro comunidades católicas aqui citadas caracterizam o patrimônio e o legado cultural do catolicismo europeu em solo brasileiro e as edificações são testemunhos materiais da ou crença dos suábio-húngaros que colonizaram aquela região.
Atualmente as quatro edificações das igrejas católica, se constituem um marco histórico, servindo de referências cultural àquelas localidades as quais estão situadas. Cabe ressaltar que na região também foram formadas comunidades luteranas com suas respectivas igrejas, a partir de 1902 pelo Pastor Ferdinand Schlünzen, e que além dos alemães eram freqüentadas por suábio-húngaros.
A participação dos suábio-húngaros em meio ao movimento do protestantismo deve-se à ampliação das redes de relações interpessoais e familiares, fruto de matrimônios, que surgiram com o passar dos tempos, em contatos, em ambientes de sociabilidades, como salões de bailes, soirêes, festas escolares de caráter folclórico e outras.
Até o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), as famílias suábia-húngaras seguiam rigorosamente os padrões morais e religiosos ligados à família. Porém, eles estavam ladeados por inúmeras famílias e cidadãos de origem germânica (alemães e pomeranos), com os quais diariamente conviviam, harmônicamente. Esses dois grupos étnicos também tinham suas próprias tradições e costumes europeus, pois reproduziam os valores da cultura teuto-brasileira. Como falar a Língua Estrangeira Alemã e Pomerana, bem como dialetos, que na Velha Europa era de conhecimento e prática dos antepassados dos suábio-húngaros. Ademais, tinham muito comportamento social semelhante aos dos suábios-húngaros, como de trabalhadores braçais dedicados aos afazeres rurais (roça, pecuária); discretos no modo de viver, agir e representar suas emoções e seu mundo interior;
O contexto da Segunda Segunda Guerra Mundial mudou o comportamento e a vida social e cultural, de todos os descendentes de europeus, que tinha origem étnica no território dos paises do Eixo (Itália, Alemanha e Áustria).
Para as autoridades da Era Vargas, a população com origem nos paises do Eixo eram suspeitos o seu modo de viver que organizaram e expressavam o seu legado cultural em solo brasileiro. E, em virtude desse clima tenso e vigilância exacerbada pelo aparelho de estado repressor, muitas famílias buscaram na migração, um refúgio ou caminho para sobreviver as adversidades de ordem ideológica e na conquista de dias melhores.
Os suábio-húngaros partiram nos anos posteriores à Grande Guerra, rumo ao Estado do Paraná (região Meio Oeste), acreditando que estando longe dos centros urbanos, em meio à floresta ou mata ficariam livres de persiguições de caráter ideológicas. Pois é importante salientar, que final do século XIX, quando os seus antepassados chegaram à Colônia do Jaraguá encontraram refúgio e paz. Esse ambiente propíciou o crescimento e desenvolvimento dessa etnia, a qual acumulou riqueza material, como propriedade rural e as benfeitorias anexas, como casa, ranchos, meios de transporte entre outras conquistas.
Por conta de incertezas diversas e persiguições, da região da Estrada Garibaldi, partiu um número expressivo de magyares, principalmente de suábio -húngaros em direção ao Oeste do Estado do Paraná, para instalar uma colônia de agricultores mais precisamente em Medianeira, visando dedicar-se às culturas dos grãos, milho, soja e trigo.
Vale ressaltar que anteriormente a esse movimento de êxodo rural ao Estado do Paraná, já havia ocorrido um pequeno movimento no próprio Vale Itapocu, no começo do século XX, quando algumas famílias partiram em direção às colônias de Hansa (Corupá/SC) e Schröderstrasse (Schroeder/SC). Esse movimento permitiu queo o grupo que partiu pudesse em seu novo habitat constituir novas famílias, a partir do matrimônio.
Em Hansa e Schröderstrasse, os suábio-húngaros preferencialmente, no primeiro momento constituíram matrimônio com as famílias de origem germânica (alemã e pomerana) e ligadas à Igreja Católica. As famílias alemã de Hansa vieram diretamente da Alemanha, com destino ao Porto de São Francisco do Sul (1897). Assim constituiam um movimento imigratório que daria o inicio do desenvolvimento daquela colônia. Já os alemães de de Schröderstrasse, se constituíam colonizadores do antigo Domínio de Dona Francisca (1851) e da Colônia das Itoupava Rega e Central, atual Município de Blumenau (SC).
Portanto, esse foi o primeiro movimento de êxodo dos suábio-húngaros, no próprio Vale do Rio Itapocu, o que permitiu a miseginação e o enriquecimento cultural desse grupo étnico com outros grupos sociais. Porém, o processo de miseginação estava restrito aos descendentes de europeus. Assim, não se distanciava da cultura do embraquecimento, tão difundida entre as colônias de teuto-brasileiros e suábia-húngaras.


Ademir Pfiffer – Historiador

Jaraguá do Sul, 23/11/2010.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CONCURSO PARA ESCOLHA DA LOGOMARCA 120 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR E SUÁBIA HÚNGARA DE JARAGUÁ DO SUL – SC

INTRODUÇÃO

O Botafogo de Jaraguá do Sul, instituiu Grupo de Trabalho voltado para o estabelecimento de critérios para a seleção da logomarca 20 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR E SUÁBIA HÚNGARA DE JARAGUÁ DO SUL – SC, que será coordenada pela Diretoria do Botafogo Futebol Clube e a Fundação Cultural (Municipal), o qual conta com a chancela da Associação Húngara de Jaraguá do Sul.

HISTÓRICO

Na história de Jaraguá do Sul em 134 anos de fundação em 2011, será comemorado os 120 anos da Imigração Magyar e Suábia Húngara, que aportou no Brasil, em 1891.Portanto, a linha de imigração desses dois grupos étnicos constitui-se um marco na história da ocupação territorial e do desenvolvimento de Jaraguá do Sul.
Atualmente, as representações culturais desses dois grupos étnicos estão expressas na arquitetura (Igreja Santo Estevão), culinária (iguaria do strudel), dança folclórica (Grupo Folclórico Dunántúl), cemitérios (São Pedro, Jaraguazinho, Santo Estevão, Martin Lutero e Jaraguá 84) e tótem étnico, Casa do Colonizador (Av. Waldemar Grubba).
Para particpar desse concurso de escolha da logomarca dos 120 anos da Imigração Magyar e Suábia Húngara, será necessário considerar estes indicadores históricos, acima elencados.


REGULAMENTO DO CONCURSO PARA A ESCOLHA DA LOGOMARCA 20 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR E SUÁBIA HÚNGARA DE JARAGUÁ DO SUL – SC

1. DOS OBJETIVOS E PARTICIPANTES
1.1. A Comisssão Organizadora do VIº Encontro de Músicos da Cultura Alemã do Botafogo Futebol Clube, através da Fundação Cultural, objetivando eleger a logomarca oficial que será lançada como símbolo dos 120 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR e SUÁBIA HÚNGARA em JARAGUÁ DO SUL (SC), institui o CONCURSO LOGOMARCA dos 120 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR e SUÁBIA HÚNGARA


1.2. O concurso é aberto a todos os interessados, tais como os alunos da Rede Pública Municipal e Estadual (Ensino Fundamental e Médio), das comunidades da Barra do Rio Cerro, Jaraguá 84, Jaraguá 99 e Jaraguá Alto.

1.3. Não poderão participar do concurso os seus julgadores, as pessoas que lhes sejam
diretamente ligadas ou à organização e promoção do evento.

2. DAS INSCRIÇÕES
2.1 O trabalho deverá, obrigatoriamente, ser entregues no Arquivo Histórico “Eugênio Victor Schmöckel”, no período de 06 a 10 de dezembro de 2010, até às 17 horas, devendo
constar no envelope de encaminhamento do trabalho a indicação: CONCURSO
LOGOMARCA 120 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR e SUÁBIA HÚNGARA .
2.2 O envelope lacrado deverá conter no seu interior a ficha de inscrição (modelo anexo),
um exemplar da logomarca.
2.3 Os desenhos devem ser enviados em numa folha de papel A4, sem restrições de técnicas e materiais (tinta, lápis de cor, hidrocor, aquarela, guache, colagem, grafite, etc)
2.4A assinatura do participante na ficha de inscrição do candidato implicará na aceitação plena das condições estabelecidas neste regulamento;
2.5Os participantes só poderão participar do Concurso com uma única inscrição, e apenas um desenho, assinado pela própria criança autora;
2.6 Já a Unidade Escolar poderá poderá participar com quatro desenhos.

3. DA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
3.1 Só poderão participar trabalhos originais e inéditos, produzidos em qualquer técnica, sem limitação de uso de recursos diverosos.
3.2 A logomarca não deverá ser assinada ou conter alguma marcação de identificação do participante.
3.3 A cópia da logomarca deverá estar em papel branco A4.

4. DO JULGAMENTO DOS TRABALHOS

4.1. A Comissão Julgadora do Concurso será integrada por 4 (quatro) membros;
especialistas em artes visuais, design gráfico e publicidade, designados pelo Botafogo Futebol Clube e Fundação Cultural de Jaraguá do Sul;
4.2. Apenas um trabalho, selecionado será classificado em 1º lugar e utilizado como a logomarca oficial dos festejos de 120 ANOS DA IMIGRAÇÃO MAGYAR e SUÁBIA HÚNGARA;
4.3. Serão considerados os seguintes critérios de julgamento dos trabalhos:
4.3.1. Criatividade;
4.3.2. Originalidade;
4.3.3. Comunicação;

4.6. Os participantes serão informados sobre o andamento dos trabalhos através da seguinte
blog (www.botafogojaragua.blogspot.com). E Fundação Cultura de Jaraguá do Sul (http://cultura.jaraguadosul.com.br)

5. DA CLASSIFICAÇÃO
5.1. O resultado do concurso será anunciado no dia 17 de zembro de 2010, na imprensa local.
5.2. Caso ocorra empate na votação na votação efetuada pela comissão julgadora, de dois
ou mais trabalhos selecionados, caberá a plenária do corpo de jurados a escolha do 1º colocado.

6. DA PREMIAÇÃO
6.1. Será premiado somente o primeiro colocado, conforme descrição abaixo:
6.1.1 – O primeiro colocado receberá da …..
(
7. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1. O trabalho inscrito no concurso e classificado em primeiro lugar terá sua propriedade intelectual cedida de pleno direito e por prazo indeterminado à Fundação Cultural de Jaraguá do Sul e ao Botafogo Futebol Clube, que poderá utilizá-la sem qualquer restrição, seja a que título for, inclusive franquia;
7.2. A decisão da comissão julgadora será soberana e de caráter irrevogável, não cabendo qualquer recurso por parte do participante;
7.3. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Comissão Julgadora do Concurso da Logomarca .

Jaraguá do Sul, 30 de outubro de 2010.








Ficha de Inscrição

Nome: _____________________________________________
Unidade Escolar: ___________________________________________
Professor (a): ________________________________________________-
Título do Trabalho: _________________________________
Descrição: _________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
___________________________________________________________
Assinatura dos pais ou responsável:_______________________________

Assinatura diretor da Unidade Escolar: ________________________________

quinta-feira, 8 de julho de 2010

IIIª Festa Catarinense do Strudel


Contextualizando e refletindo a presença dos húngaros e suábios húngaros, em 119 anos na história de Jaraguá do Sul, nos próximos dias 10 e 11 de julho, será realizada a IIIª Festa Catarinense do Strudel.
A festa é um tributo a todas às famílias que vieram do antigo Império Austro Húngaro ao Brasil, no limiar do século XIX. Como Jaraguá do Sul acolheu numerosos habitantes daquele império, é comum encontrarmos comunidades e bairros, com numerosos habitantes remanescentes, da Europa e do Leste europeu, especialmente da Hungria.
A história da Hungria é marcada por complexidades e subjetividades, na qual é narrada com tenacidade a trajetória de seus heróis, como de Santo Estevão, o herói nacional. Essa história atravessou as fronteiras e aportou no Brasil, na Colônia do Jaraguá. Para simbolizar essa rica contextualização histórica, um marco foi construído, em Jaraguá Alto, a Igreja de Santo Estevão, inaugurada no inicio da década de 30.
E foi na época da construção da Igreja de Santo Estevão, que surgiu a idéia de coletivização da festa dedicada a este Santo Padroeiro, todos os anos no mês de agosto. Anterior à década de 30 realizava-se na casa dos moradores a festa de tradição católica, geralmente, após a missa.
A idéia de reunir os fiéis para uma ação coletiva ganhou força e adesão As primeiras festas começaram a reunir as famílias para missa, almoço festivo e gastronômico, strudel, kiri, churrasco e aves assadas (galinha caipira, pato, marreco) em forno a lenha. No transcorrer da tarde, ainda era organizado café colonial, com pães empastados e muita cuca de queijinho e farofa. Porém, a atrativa do evento social e religioso, sempre era a iguaria do strudel.
Assim iniciou-se a difusão da iguaria do strudel em Jaraguá do Sul, constituindo-se hoje, o mais significativo patrimônio imaterial, presente na mesa da maioria dos jaraguaenses, nativos e migrantes, gerando inclusive uma festa.
Bem vindos à IIIª Festa Catarinense do Strudel.

Ademir Pfiffer – Historiador

segunda-feira, 5 de julho de 2010

IIIª Festa Catarinense do Strudel

A cidade de Jaraguá do Sul (SC) prepara-se para realizar a IIIª Festa Catarinense do Strudel, no Parque de Eventos Municipal, entre os dias 10 e 11 de julho.
A festa é um tributo aos confeiteiros da iguaria do strudel, herança culinária de origem européia (Império Austro-Húngaro), que chegou ao Brasil pelas mãos de alemães, austríacos e húngaros.
A iguaria do strudel de ricota (queijinho)é especialidade dos Imigrantes Húngaros e Suábios - Húngaros, que chegaram à região do Caminho Garibaldi, no mês de junho de 1891.
A partir da presença destes grupos etnicos, a história da iguaria do strudel de queijinho integra a história oficial da antiga Colônia Jaraguá e da atual Jaraguá do Sul.
 A Festa Catarinense do Strudel nasceu em 2008, da necessidade de difundir os valores da imigração do Leste europeu. Portanto, essa história é permeda pela cultura do sabor oriundo da Hungria, que ao longo de 119 anos sofreu evoluções significativas e muito latinas, típicas do Hemisfério Sul.
Neste contexto, a cidade de  Jaraguá do Sul é priviligiada, fato atribuído à rica diversidade gastronômica, como exemplo, o strudel.
Bem vindos a todos a Jaraguá do Sul!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cristiane Kitzberger, a arquiteta suábia-húngara em Budapeste

Fonte: Jornal do Vale - ano 9 - edição 424 - sexta-feira - 02/04/10

Dia Nacional da Hungria -15 de março.


Peço sua gentileza relatar como foi esse dia, no Centro Histórico de Budapeste, quando você presenciou a exaltação aos heróis da Hungria. Como se sentiu ao possar para a fotografia e ao fundo estava aquela grandiosa roseta, símbolo da nacionalidade húngara?

Saudações!

Ademir Pfiffer - Historiador

Com os indicadores do e-mail acima  motivei a Cristiane, a Pyti relatar um comentário sobre Dia Nacional da Hungria, em 15 de março, visto de sua presença em terrtório Húngaro. 
O povo magyar e suábio-húngaro, que vieram à Colônia do Jaraguá (SC), nunca participaram de um evento desta natureza em território húngaro, somente no Brasil, no Museu Histórico "Emílio da Silva", em 2008, quando algo semelhante, mas sem pompa foi organizado e comemorado, inclusive com uma exposição temática.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Folclore húngaro na América do Sul




A cidade de Montevidéu, no Uruguai sediou de 15 a 23 de janeiro, o Xº Festival Sulamericano de Dança Folclórica Húngara. Paralelo, também ocorreu um simpósio com o propósito de difundir a história e a identidade húngara na América Latina.
A Associação Húngara de Montevidéu preparou uma extensa programação, que incluiu visitações ao Centro Histórico; sede administrativa do Governo da República Oriental do Uruguai; monumento José Artiga; orla marítima de Montevideu,marcada pelas ampla avenida que revelam imponentes edificações, como a sede do Parlamento do MERCOSUL.
O que levou o Grupo de Danças Dunántúl, da Associação Húngara de Jaraguá do Sul, ao Uruguai? Primeiro mostrar o trabalho voluntário da entidade, que se vêem realizando em prol da difusão da cultura e do folclore húngaro, desde a década de 90 pelos associados e simpatizantes; segundo, integrar-se com as demais nações latinas americanas, para ampliar a visão do processo de ramificação da imigração húngara, que aconteceu ao logo dos séculos XIX e XX; terceiro, desenvolver um trabalho multidisciplinar conjunto, entre as nações do MERCOSUL, focando os valores e as tradições do povo húngaro.
O festival de Montevidéu reuniu mestres, pesquisadores, folcloristas, bailarinos, entre outros, para redimensionar as políticas públicas, que a nação húngara vem disseminando na América, para tornar-se presente e visível, na vida da população remanescente do antigo Império-Húngaro.
O Balneário de La Salinas, próximo a Montevidéu foi transformado num espaço luz, onde bailarinos e coreógrafos aperfeiçoaram o idioma, conheceram técnicas e métodos de danças folclóricas, que serão importantes para dar continuidade à difusão cultural em seus respectivos países, como Uruguai, Argentina, Brasil e Venezuela.
Apesar da população húngara remanescente na América ser pequena, ela forma um grupo coeso, que matém unidade linguística, culinária, folclórica, embora haja diferenças regionais, na esfera política e sócio-econômica.
Do Uruguai a delegação Dunántúl de Jaraguá do Sul foi reconhecida e aplaudida ao lado da São Paulo – maior núcleo de magyares da América Latina – como centros de unidade de ramificação da cultura húngara. Até recentemente, no Brasil, a cidade de São Paulo era dado como pólo irradiador de cultura desta etnia.
Jaraguá do Sul, no Vale do Itapocu atualmente é referencia latina americana, na arte de difundir o folclore e a história da Hungria, graças a inúmeros voluntários, que fazem um trabalho abnegado. No entanto, vale destacar o trabalho da diretoria da Associação húngara, através da Senhora Claudia Regina Ersching Kitzberger, que conduz a presidência da entidade com direção e ampla atuação.
Ademir Pfiffer - Historiador


Hungria, a nação que revitaliza sua marca na América Latina

A cidade de Montevidéu, no Uruguai sediou de 15 a 23 de janeiro, o Xº Festival Sulamericano de Dança Folclórica Húngara, que reuniu Uruguai, Argentina, Brasil e Venezuela. Paralelo, também ocorreu um simpósio com o propósito de difundir a história e a identidade húngara na América Latina.
Por que o Grupo de Danças Dunántúl, da Associação Húngara de Jaraguá do Sul foi ao Uruguai? Primeiro mostrar o trabalho voluntário da entidade, que vem sendo desenvolvido em prol da difusão da cultura e do folclore húngaro, desde a década de 90; segundo, integrar-se com as demais nações latinas americanas; terceiro, desenvolver um trabalho multiplicador conjunto entre as nações do MERCOSUL.
O festival de Montevidéu reuniu um grupo de mestres, pesquisadores, folcloristas, bailarinos, entre outros, para marcar a presença da nação húngara na América Latina.
O Balneário de La Salinas, próximo a Montevidéu foi transformado num espaço luz, destinados à bailarinos e coreógrafos, para aperfeiçoar o idioma, conhecerem técnicas e métodos de danças folclóricas. Nesta perspectiva, o objetivo foi atingido, o que assegura a continuidade à difusão cultural em seus respectivos países.
No Uruguai, a delegação Dunántúl de Jaraguá do Sul foi reconhecida e aplaudida ao lado da São Paulo – maior núcleo de concentração magyares da América Latina – como centro multiplicador e pólo da cultura húngara no Brasil.
Jaraguá do Sul conquistou prestigio e reconhecimento neste festival, graças aos voluntários, que fazem um trabalho abnegado. No entanto, vale destacar o trabalho da diretoria da Associação Húngara, através da Senhora Claudia Kitzberger, que conduz a presidência da entidade com afinco, direção e ampla atuação.

Ademir Pfiffer – Historiador – Jaraguá do Sul - Brasil

25 horas

No dia 14 de janeiro às 6 horas e 30 minutos do Salão 25 de Julho, no Jaraguá 99, partia uma pequena delegação de jaraguaenses, com a missão de representar o Estado de Santa Catarina, no Xº Festival Sulamericano de Danças Húngaras, na cidade de Montevidéu, Uruguai.
O itinerário foi o longo curso da BR 101, que desafia motoristas devido à precária sinalização no trecho de duplicação. E quando há trechos já executados, logo se percebe um festival de erros de engenharia, fruto da ausência de fiscalização por parte das autoridades competentes.
Vergonhoso é a cobrança de pedágio no trecho de Palhoça (SC), em direção ao Estado do Rio Grande do Sul. O cidadão paga por algo que o Governo não oferece serviços de qualidade.
No Rio Grande do Sul, em direção à fronteira uruguaia, cobra-se pedágio num trecho aonde não há duplicação e cuja população de rizicultores abastadas, paga pelo pedágio sem reclamar.
Da delegação, de 20 integrantes, que viajou ao Uruguai, chamou atenção, o pequeno Augusto Preuss, filho do casal folclorista Fabricio e Charlene Preuss, No dia 15 de janeiro, o pequeno Guto, o mascote da delegação, completou o seu primeiro aninho sobre quatro rodas, em pleno território uruguaio. Durante todo o percurso, Guto brincou com o grupo excursionista. A todo momento espalhava risos, abraços intermináveis e brincadeiras, que enriquecia o ambiente e fazia a delegação esquecer o longo trajeto de 25 horas, que deveria ser vencido.
Assim, chegamos e regressamos da nação uruguaia, sob proteção de Santo Estevão, padroeiro e guerreiro do povo húngaro, cujo Guto, é novo ícone da cultura magyar, a qual ganha, quando nascem novos seguidores com vigor para defendê-la.
Ademir Pfiffer - Historiador