A cidade de Montevidéu, no Uruguai sediou de 15 a 23 de janeiro, o Xº Festival Sulamericano de Dança Folclórica Húngara. Paralelo, também ocorreu um simpósio com o propósito de difundir a história e a identidade húngara na América Latina.
A Associação Húngara de Montevidéu preparou uma extensa programação, que incluiu visitações ao Centro Histórico; sede administrativa do Governo da República Oriental do Uruguai; monumento José Artiga; orla marítima de Montevideu,marcada pelas ampla avenida que revelam imponentes edificações, como a sede do Parlamento do MERCOSUL.
O que levou o Grupo de Danças Dunántúl, da Associação Húngara de Jaraguá do Sul, ao Uruguai? Primeiro mostrar o trabalho voluntário da entidade, que se vêem realizando em prol da difusão da cultura e do folclore húngaro, desde a década de 90 pelos associados e simpatizantes; segundo, integrar-se com as demais nações latinas americanas, para ampliar a visão do processo de ramificação da imigração húngara, que aconteceu ao logo dos séculos XIX e XX; terceiro, desenvolver um trabalho multidisciplinar conjunto, entre as nações do MERCOSUL, focando os valores e as tradições do povo húngaro.
O festival de Montevidéu reuniu mestres, pesquisadores, folcloristas, bailarinos, entre outros, para redimensionar as políticas públicas, que a nação húngara vem disseminando na América, para tornar-se presente e visível, na vida da população remanescente do antigo Império-Húngaro.
O Balneário de La Salinas, próximo a Montevidéu foi transformado num espaço luz, onde bailarinos e coreógrafos aperfeiçoaram o idioma, conheceram técnicas e métodos de danças folclóricas, que serão importantes para dar continuidade à difusão cultural em seus respectivos países, como Uruguai, Argentina, Brasil e Venezuela.
Apesar da população húngara remanescente na América ser pequena, ela forma um grupo coeso, que matém unidade linguística, culinária, folclórica, embora haja diferenças regionais, na esfera política e sócio-econômica.
Do Uruguai a delegação Dunántúl de Jaraguá do Sul foi reconhecida e aplaudida ao lado da São Paulo – maior núcleo de magyares da América Latina – como centros de unidade de ramificação da cultura húngara. Até recentemente, no Brasil, a cidade de São Paulo era dado como pólo irradiador de cultura desta etnia.
Jaraguá do Sul, no Vale do Itapocu atualmente é referencia latina americana, na arte de difundir o folclore e a história da Hungria, graças a inúmeros voluntários, que fazem um trabalho abnegado. No entanto, vale destacar o trabalho da diretoria da Associação húngara, através da Senhora Claudia Regina Ersching Kitzberger, que conduz a presidência da entidade com direção e ampla atuação.
Ademir Pfiffer - Historiador
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