sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Suábios e magyares da antiga Jaraguá

Fonte: FolhaSC - Agosto de 2011. - Coleção: Arquivo Histórico "Eugênio Victor Schmöckel"

Esta imagem fotográfica é marco histórico dos anos 30, do século XX. O fotógrafo[anônimo], que retratou a imagem na região da Estrada Garibaldi, em Jaraguá [SC], nunca poderia imaginar, que ela seria um elemento sinalizador da presença do povo do Leste europeu em território catarinense.
Até 1939, a comunidade húngara de Jaraguá do Sul matinha sua identidade linguística, folclórica e culinária, muito próxima da Hungria, terra de múltiplas etnias e minorias étnicas.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, o Brasil que se tornou importante parceiro dos aliados, rompeu as relações diplomáticas com a nação magyar. Isso provocou profundas rupturas e sepultou a amizade entre os dois países. Encerrava-se assim, o primeiro ciclo de unidade diplomática, o que gerou desconforto social e político, na região da Estrada Garibaldi, composta por várias tifas, onde isoladamente residiam esta população.
Em 1995, o movimento de revitalização da identidade húngara ressurgiu em Jaraguá do Sul, através de agentes do Estado de São Paulo, que fizeram  Jaraguá do Sul regressar ao passado  magyar, quando ressurgiu o sentimento nacionalista pelo Santo Estevão, o padroeiro guerreiro da Hungria.

domingo, 31 de julho de 2011

120 anos da Imigração Suábia-Húngara


120 anos da Imigração Suábia-Húngara, em Jaraguá do Sul (SC), no ano que a cidade festeja 135 anos de fundação. Mensagem Jaime Negherbon, Vereador e Presidente da Câmara de Vereadores. Ademir Pfiffer - Historiador

sábado, 30 de julho de 2011

Sport Club Jaraguá - Adilson Papp



Adilson Papp, ex-jogador de futebol amador é o pai do garoto José Victor Papp. Descendente da imigração do antigo Império Àustro-Húngaro [Itália e Áustria, avalia o encontro esportivo, que ocorreu na sede social do Botafogo Futebol Clube, em 30 de julho de 2011 [sábado].
Ademir Pfiffer - Historiador

Sport Club Jaraguá - José Victor Papp


Sport Club Jaraguá - José Victor Papp, jogador do novo clube esportivo da Barra do Rio Cerro, Jaraguá do Sul (SC). O rapaz pertence ao movimento da imigração do antigo Império Àustro-Húngaro [Àustria], que chegou com a população suábia-húngara, no Domínio de Jaraguá [atual Jaraguá do Sul/SC],no limiar do apagar das luzes do século XIX. Porém, o rapaz também tem origem italiana[avô maternal] e alemã [mãe], herança matrimonial e familiar na América do Sul.
Ademir Pfiffer - Historiador

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Trajes folclóricos com cores da Imigração Magyar

Crédito: Piero Ragazzi - ANJaraguá
O Casal Fabricio, Charlene Ersching Preuss e o filho Augusto, juntos desfilaram à rigor de trajes folclóricos, uma homenagem aos 120 anos de Imigração Suábia e Magyar, em Jaraguá do Sul (SC).

As cores da Hungria há 120 anos no Sul do Brasil

         Claudia Ersching Kitzberg - Crédito: Piero Ragazzi - ANJaraguá

A Senhora Claudia Kitzberger, ex-Presidente da Associação Húngara de Jaraguá do Sul (SC) ganhou notoriedade na imprensa local, ao ser fotografada em sua rica indumentária folclórica por ocasíão dos desfiles dos 135 anos de fundação.
Em uma época, cujo o folclore sofre duros golpes da modernidade, a jovem folclorista estampou nas peças das indumentárias,  a memória e a história, da Hungria e do movimento imigratório do Leste europeu, que chegou em nossa cidade. Isso proporcionou ao público da Avenida Getúlio Varga, que foi assistir ao desfile, raro momento de reflexão, que oportunizou às redes sociais difundir este momento histórico cultural,quando comemoramos 120 anos de Imigração húngara, mesclada pela história também dos suábios do Danúbio.
Ademir Pfiffer - Historiador

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Logomarca 120 anos de Imigração Suábia - Húngara

 Homenageados na Sessão Cívica e Cultural do aniversário de Jaraguá do Sul
Data: 25 de julho de 2011
Local: Centro Histórico (Antiga Estação Jaraguá)
Fonte: Fundação de Cultura - Governo de Jaraguá do Sul - SC


1- ALFONSO SCHWARTZ, nascido no dia 4/6/1930, filho dos imigrantes ANTON (ANTONIO) SCHWARTZ e ANA STEIRLEIN SCHWARTZ, que chegou ao Brasil com 9 anos de idade.

2- CATARINA WATZKO GREGOLEWITZCH, nascida no dia 15/2/1927, filha do imigrante MATHIAS WATZKO, que chegou ao Brasil no navio LEIPZIG, com 4 anos de idade.

3- ELISABETH WOLF FELIPPI, nascida no dia 5/10/1927, filha do imigrante ANTON (ANTONIO) WOLF, vindo para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 10 anos de idade.

4- ELIZABETH GASCHO WEILER, nascida no dia 18/07/1918, filha do imigrante JOÃO GASCHO e da imigrante MARIA WOLF, esta vinda para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 6 meses de idade.

5- FERNANDO ARTHUR SPRINGMANN, nascido no dia 12/111925, filho do imigrante NANDOR (FERDINAND) SPRINGMANN, vindo para o Brasil no navio WESER, em 1892, com 8 anos de idade, e de SOPHIA SPRINGMANN.

6- FRANCISCO HORONGOSO, nascido no dia 1º/11/1924, filho do imigrante KARL (CARLOS) HORONGOSO, vindo para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 18 anos de idade.

7- GERMANO WOLF, nascido no dia 2/4/1930, filho do imigrante ANTON (ANTONIO) WOLF, vindo para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 10 anos de idade.

8- JOANA BENG SCHMITT, nascida no dia 10/7/1928, filha do imigrante MICHAEL (MIGUEL) PENG, vindo para o Brasil no navio WESER, em 1892, com 7 anos de idade.

9- LILLY STAHL MULLER, nascida no dia 6/7/1923, filha do imigrante MARTIN STAHL, vindo para o Brasil no navio HANNOVER, em 1891, com 4 anos de idade.

10- LORA MARIA SCHEUER BOCKOR, nascida no dia 23/3/1934, filha do imigrante JOSEPH SEJER (JOSÉ SCHEUER), vindo para o Brasil em 1928, com 22 anos de idade.

11- MARIA WOLF BONSTEIN, nascida no dia 16/7/1925, filha do imigrante ANTON (ANTONIO) WOLF, vindo para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 10 anos de idade.

12- MATHILDE HORONGOSO ERSCHING, nascida no dia 25/2/1923, filha do imigrante KARL (CARLOS) HORONGOSO, vindo para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 18 anos de idade.

13- ONDA HORONGOZO, nascida no dia 12/8/1929, filha do imigrante KARL (CARLOS) HORONGOSO, vindo para o Brasil no navio HANNOVER em 1891, com 18 anos de idade.

14- OTÍLIA REGINA PLANINSCHECK NARLOCH, nascida no dia 23/5/1928, filha da imigrante BARBARA SCHOGOR, vindo para o Brasil em 1897, com 6 anos de idade.

15- REGINA BENG GASCHO, nascida no dia 13/10/1926, filha do imigrante MICHAEL (MIGUEL) PENG, vindo para o Brasil no navio WESER, em 1892, com 7 anos de idade.




Logomarca, ela é fruto do concurso promovido pelo Botafogo Futebol Clube [Encontro de Músicos da Cultura Alemã], em março de 2011, com chancela da Secretaria da Educação e Fundação Cultural de Jaraguá do Sul (SC).
O edital foi publicado pelos blogs do Botafogo e Suábios-Húngaros, de autoria de Ademir Pfiffer, Historiador do Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmockel".
Apesar de divulgação e sensibilização, da proposta do trabalho cultural, somente a Escola Santo Estevão, de Jaraguá Alto,  da Rede Municipal participou do concurso.

1956, A Hungria vai à luta


sexta-feira, 22 de julho de 2011

120 anos de Imigração Suábia e Húngara - SC


120 anos de Imigração Suábia e Húngara - Cristiane Kitzberger.Gravação no Bairro Barra do Rio Cerro, Rua Angelo Rubini, em Jaraguá do Sul (SC).
Ademir Pfiffer - Historiador

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mario Wasch, o alfaiate de origem magyar

O alfaiate Mario Wasch, que há quatro décadas atua no ramo da moda masculina em Jaraguá do Sul, já foi homenageado pela importância social do oficio de alfaiataria para Jaraguá do Sul, no ano em que a cidade completou 132 anos de fundação, no quadriênio do Governo Moacir Antonio Bertoldi e Rosemeire Puccini.

Mario Wasch é também remanescente da Imigração Húngara, o qual nasceu na região de Jaraguá 84, reduto desta etnia.

Hoje, a sua história ligada à moda está registrada no Projeto de Memória Oral, articulado pelo Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", de Jaraguá do Sul (SC).

Lora Maria Scheuer Bokor

Dona Lora Maria Scheuer, esposa do Senhor Francisco Bokor tem um vasto curriculun dedicado à educação pública e estadual de Santa Catarina. Filha de imigrantes húngaros lecionou no Jaraguá Alto (1953-1954) e Jaraguá 99 (1955 -1981).
No dia 25 de julho, feriado municipal (135 anos de fundação da cidade), Dona Lora, o esposo Francisco e os familiares receberão homenagem do Governo de Jaraguá do Sul (SC), em comemoração aos 120 anos de presença da imigração suábia-húngara e magyar, nesta cidade.
Além disso, já narrou para o Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel",a trajetória de vida, para o Projeto Memória Oral.
Com desenvoltura revelou parte da história da região da antiga Estrada Garibaldi, com detalhes, emoções de quem foi testemunha ocular da história da nossa cidade.

domingo, 17 de julho de 2011

8ª Festa do Aipim da Comunidade Suábia-Húngara

A cidade de Jaraguá do Sul (SC), há 120 anos foi privilegiada ao receber a imigração suábia-húngara. Com a presença desta etnia do Leste europeu, a antiga Colônia do Jaraguá ganhou crescimento e dinamismo.
Uma das primeiras atividades da economia rural desenvolvidas por este grupo étnico foi a cultura do aipim. Com o plantio do aipim na região do Garibaldi, os suábios-húngaros puderam se sustentar e inclusive abastecer uma rede consumidores, como indústria da fécula de Jaraguá do Sul (SC).
Por esta razão, um tributo foi planejado e organizado, para difundir à majestade da mesa dos jaraguasulenses, o aipim, cuja festa vai para a 8ª edição.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

50 anos de Massaranduba - SC - Bandoneonfest - 12


50 anos de Massaranduba - SC - Bandoneonfest - 12. Carlos Denk (Jaraguá do Sul), o último bandonheiro suábio-húngaro do Vale Itapocu. Num mundo moderno, Denk faz o que maioria dos remanescentes suábios-húngaros não fazem, difundir a memória musical e folclórica, do velho mundo. Quem se habilita a substituí-lo nos palcos? Ademir Pfiffer - Historiador

quarta-feira, 13 de julho de 2011

50 anos de Massaranduba - SC - Bandoneonfest - 10

O público prestigiou a apresentação do Senhor Carlos, o suábio-húngaro.

50 anos de Massaranduba - SC - Bandoneonfest - 10. Carlos Denk, um cidadão remanescente da imigração suábia -húngara no Vale do Itapocu. Denk longe das origens, ainda preservou o gosto do manuseio do instrumento de foles, o bandoneon, que foi difundido pelos europeus no transcorrer do século XIX. Em pleno terceiro milênio Denk muito latinizado pela cultura brasileira, mostrou no palco desta festa, que apesar longe dos valores da identidade húngara, tem no bandoneon sua última ângara de sobrevivência cultural. Porém, ainda com valentia faz da cultura dos foles, o legado cultural do antigo Império Áustro-Húngro no Brasil. Ademir Pfiffer - Historiador

Lopes na terra magyar, o retorno as origens

O Grupo Folclórico "Dunántúl", de Jaraguá do Sul foi a Hungria difundir o folclore, que adormeceu longos anos desde a década de 40, quando o Estado Novo (1936-1945) tratou de oprimir o povo europeu [remanescentes] dos pais do Eixo, inclusive a Hungria, aliada dos alemães. Entre os anos de 2001 e 2007, o relacionamento do Brasil e da Hungria ganharam novos contornos politicos, e os "húngaros" de Jaraguá do Sul (SC) foram ao território da Hungria, graças ao movimento iniciado por Dr Lajos Boglar e Catarina Kovacs. A viagem foi considerada o retorno às origens.
Assim o movimento cultural de 1996, para salvaguardar o legado cultural do Leste europeu, em Jaraguá do Sul passou pela formação do pensamento de construção da identidade húngara no terrtório brasileiro.
De fato o movimentou sucitou a nessecidade Jaraguá do Sul voltar as origens e narrar com novos indicadores sua história, como fez o estudante de Mestrado Sidnei Marcelo Lopes, ao desenvolver um campo teórico formatado na história dos nossos primeiros imigrantes.
Ademir Pfiffer - Historiador

Imigração suábia-húngara, por Sidnei Marcelo Lopes


Vídeo narra reflexões sobre os 120 anos da presença da imigração do Leste europeu - magyar e suábia - em Jaraguá do Sul (SC), destaque para o cientista húngaro Dr Lajos Boglar.
Ademir Pfiffer - Historiador

terça-feira, 12 de julho de 2011

Wolf, dinamarques ou alemão?

A arquitetura enxaimel em Jaraguá do Sul (SC) é simbolo de presença do povo de origem germânica. E na região do Jaraguá Alto, proximo à Igreja de Santo Estevão, Georg Wolf [filho], construiu este exemplar arquitetônico [1906], com tijolos da sua própria olaria.
A família Wolf [Gerog e Anton] aportaram no Brasil no vapor Hannover, no Rio de Janeiro [1891]. Em seguida, após a quarentena a família em meio a magiares e suábios do Danúbio, seguiram do Rio a Santa Catarina, na cidade portuária de Itajaí.
O grupo de imigrantes rumaram ao Vale do Itajaí [Porto Blumenau], em embarções muito rudimentares. Em território blumenaense, o grupo de europeus foram conduzidos à localidade de Rio Adan, em Rio dos Cedros. Dali partiram novamente, em direção à Serra do Mar, destino à Colônia do Jaraguá [hoje Município de Jaraguá do Sul], hospedando-se num galpão em meio a mata,  na localidade hoje denominada de São Pedro.
Em meio a essa colonização do Leste europeu estava a família Wolf, cujo Senhor Georg [1850], o qual nasceu em Schleswig-Holstein [dois ducados autónomos sob a tutela do rei da Dinamarca até 1864, ano em que a Prússia e a Áustria unidas militarmente, os conquistaram e repartiram entre si]  antigo território dinamarques, hoje território da República Federal da Alemanha. Portanto, Georg nasceu nessa região da Europa, que hoje poderá pertencer a Dinamarca ou Alemanha. Mas no passado era território da Dinamarca. Todavia, Wolf nasceu no território onde concentrava a população de Língua Alemã, que, hoje é o território da Alemanha.
Antes de  partir, da Europa, o Senhor Georg Wolf  casou-se com um Senhora de nacionalidade húngara, o que lhe conferiu posteriormente, a "identidade" húngara, embora não tenha nascido na Hungria. Por que será? Diz um provérbio húngaro:"quem acredita é feliz, quem dúvida é sábio".
É importante destacar, a família Wolf tinha grandiosa afeição pela cultura germânica. A prova cabal de tamanha veneração por esta ficou na edificação do casarão de enxaimel (fachwerk) em meio à Mata Atlântica, no Jaraguá Alto.
Até hoje, nenhum descendente de George Wolf (senior) conseguiu imprimir ousadia, sofisticação e bom gosto, quando o assunto é arquitetura rural ou urbana.  Qual dos remanescentes irá elaborar um projeto arquitetônico de envergadura, que cause impacto e admiração na nova Jaraguá do Sul, neste terceiro milênio?
Imagem: Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel"

domingo, 10 de julho de 2011

Movimento revitalização da cultura do Leste europeu


O pesquisador Sidnei Marcelo Lopes foi a campo para levantamento do legado cultural e étnico da população remanescente da Hungria no Brasil, que aportou na Colônia Jaraguá (atualmente Jaraguá do Sul/SC) no ano de 1891. A partir do movimento de revitalização da história e identidade dos remanescentes do antigo Império Austro Húngaro (húngaros e suábios), acidade jaraguaense ganhou novos contornos historiográficos, cuja história ganhou vigor a partir do movimento de 1995, Governo Durval Vasel (Prefeito [inesquesível] e Balduino Raulino( Secretário de Cultura). Ademir Pfiffer - Historiador

sábado, 9 de julho de 2011

Monografia temática: história magyar e suábia


Monografia temática: história magyar e suábia, por Sidnei Marcelo Lopes. A pesquisa é fruto do trabalho de conclusão do Curso de Mestrado, na Univille, na cidade de Joinville (SC). O trabalho contou com chancela da Professora e Doutora, Sandra Guedes Camargo, cientista atuante naquela Universidade privada. Eis a entrevista com o novo pesquisador das culturas étnicas de Jaraguá do Sul (SC). Ademir Pfiffer - Historiador

Oma Tischner, bem longe da Hungria


Oma Tischner, a suábia-húngara[foi casada com Conrado Schroeder - in memorian] longe da Hungria, terra dos seus antepassados. No Brasil, a família Tischner integrou-se harmonicamente à cultura germânica, como nesta festa de Tiro Rei dançou acompanhada da nora Isolde Vasel Schroeder.
Aos 87 anos, ainda aprecia e gosta dos acordes da boa música alemã.
Ademir Pfiffer - Historiador

Imigração suábia-húngara, 120 anos - Jaraguá - Silvério Stenger


Imigração suábia-húngara, 120 anos - Jaraguá do Sul ( SC), (1891 - 2011), por Ademir Pfiffer , Historiador do Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel". Entrevistado: Silvério Stenger, um remanescentes do Leste europeu, descendente de suábio-húngaro.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Noite das sopas magyar em Jaraguá do Sul

A Associação Húngara e o Grupo Folclórico "Dunántúl", com sede na Estrada Garibaldi realizam a tradicional Noite das Sopas. Uma gastronomia com o requinte e especialidade da cozinha húngara. A Presidente da entidade, Lucimara Demarchi está empenhada em colocar à mesa dos jaraguaenses, as sopas, que já foram e continuam sendo especialidades, nos melhores restaurantes da Hungria.
É importante destacar, que o movimento culinário húngaro reiniciou em Jaraguá do Sul, após a Segunda Guerra Mundial, somente no ano de 1996.
Hoje, é um movimento integrado e articulado com envolve os descendentes de suábios e magyar, bem como todos interessados e salvaguardar o Patrimônio Cultural, da Imigração Húngara, que completará 120 anos de presença, neste 21 de junho, em Jaraguá do Sul.
Sejam bem vindos a esta festa!

domingo, 17 de abril de 2011

Afroeuro Carnaval Jaraguá do Sul - SC - 11


A comunidade suábia e húngara, a população remanescente foi à passarela do samba receber e participar da homenagem dos 120 anos da presença da imigração européia do Leste europeu, em Jaraguá do Sul.
Ademir Pfiffer - Historiador

Afroeuro Carnaval Jaraguá do Sul - SC - 10.


Dia 5 de março a passarela do samba, que fica no antigo Agropecuário da era Prefeito Artur Müller (in memorian) - anos 50 - foi palco de homenagem à imigração e colonização suábia e húngara de Jaraguá do Sul (SC).
Ademir Pfiffer - Historiador

quinta-feira, 7 de abril de 2011

6º Encontro de Músicos da Cultura Alemã 53

6º Encontro de Músicos da Cultura Alemã (vídeo 53). Nesta apresentação o Grupo Folclórico Dunántúl mostrou ao público, que a dança do Leste europeu tem suas próprias características. No passado as mesmas eram dançadas no salões da região da Estrada Garibaldi, onde ocorreu a imigração suábia e húngara. O Salão de Georg Wolf (arquitetura em enxaimel), local onde durante a semana funcionava um comércio de secos e molhados, também tinha uma ampla sala para dançar músicas folclóricas européias, ao som de bandoneon, cítara e violino. Posteriormente, veio as bandinhas com instrumentos de sopro e metais.
Ademir Pfiffer - Historiador



6º Encontro de Músicos da Cultura Alemã 52

6º Encontro de Músicos da Cultura Alemã (vídeo 52). Apresentação especial do Dunántúl, grupo de danças folclóricas húngaras, ligado ao movimento étnico dos suábios e húngaros, de Jaraguá do Sul (SC), presente há 120 anos na história da imigração de nossa cidade. No Botafogo, o grupo folclórico veio em virtude das homenagens que receberam em detrimento do evento clubístico da Barra do Rio Cerro. Ademir Pfiffer - Historiador

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

1891 - inicio do ciclo de imigrantes da suábia em Jaraguá



Dom Pedro II foi um homem sintonizado com as diversas culturas e a elas dedicava viagens e atenção especial para conhecê-las. Como intelectual tinha o pensamento de organizar uma sociedade, no Hemisfério Sul da América, de homens com ampla visão de cultura, sociedade, educação, ciência e tecnologia. Para exercitar o pensamento organizou roteiros de viagens, pelos caminhos da Europa, onde oficilizou tratados de políticas de imigração, que oportunizasse a entrada no Brasil de gente de potencial.
Em uma de suas ida à Europa, ao antigo Império Austro-húngaro, em visita à Monarquia da Áustria, por volta de 1870, D. Pedro II, também decidiu navegar em direção até a Província da Hungria, cujo desembarque seria em Budapeste.
Na Província Húngara, Dom Pedro II estabeleceu um dos primeiros acordos de imigração, que abririam as portas de aproximação entre as duas nações, Brasil e Hungria.
Porém, o acordo ganhou só importância após a queda da Monarquia, em 15 de novembro de 1889. E, em 21 de junho de 1891 desembarcavam no Rio de Janeiro, várias famílias de origem suábia–húngara e magyar, que foram encaminhadas para a quarentena, na Ilha das Flores.
Posteriormente, os dois grupos étnicos aportaram em Itajaí (SC), encaminhados ao barracão dos imigrantes de Blumenau e finalmente, instalados na Colônia do Jaraguá, no extinto Domínio da Princesa Isabel.
Quem são os suábio-húngaros?

“Donauschwaben”, estampada em letras góticas, significa o nome dos suábios do Danúbio. Em alemão, “Donau” é o nome do Rio Danúbio e “schwaben” significa suábio. As duas palavras, escritas juntas, devem ser traduzidas como “suábios do Danúbio”. A letra gótica é um tipo de grafia característica da cultura germânica, ressaltando a origem alemã dos suábios1”.

No domingo 6 (seis) de março, o Botafogo Futebol Clube, através do 6º Encontro de Músicos da Cultura Alemã vai realizar uma das primeiras homenagens, sendo outras planejada para acontecer durante o primeiro semestre de 2011.
A música foi escolhida para homenagear este movimento imigratório que encanta e orgulha a nossa gente. Pois vale ressaltar, que, a música veio junto às bagagens dos imigrantes suábio-húngaros e magyares, destaque para os instrumentos do bandoneon, violino e cítara.
Portanto foi a música um dos elementos mais significativos para estes dois grupos étnicos, pois ela foi a força social e espiritual, que os fez encarar a vida em meio a Mata Atlântica e os bugres. Além disso constituíram os alicerces da base de crescimento demográfico, econômico e cultural de Jaraguá do Sul.
Ademir Pfiffer – Departamento de Cultura - Botafogo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Magyares e suábios-húngaros serão homengeados pela marca do associativismo

Foto: Festa Pomerana, por Ademir Pfiffer
Os fleyers de difusão do VIº Encontro de Músicos da Cultura Alemã já estão circulando nas redes sociais da internet (Blogsfera, Facebook, Twitter, Myspace, Orkut), divulgando o evento de 6 de março, que ocorrerá no Salão Botafogo, da Barra do Rio Cerro de Jaraguá do Sul.

O evento deste ano ganhou apoio publicitário novamente do Jornal do Vale e dos músicos Rodrigo Kienen (Blumenau) e Marcio Brosowsky (São Bento do Sul).

Além disso, o evento será um tributo à imigração suábia-húngara e magyar, que completará, em 21 de junho do ano corrente, 120 anos de presença, em Jaraguá do Sul.

A população remanescente do Leste europeu será homenageada pela Clube Alvinegro, em virtude de várias famílias de origem suábia-húngara ter tido participação no movimento do futebol amador, neste clube. Outras famílias se destacaram na administração do Botafogo, compondo o quadro da diretoria. São destaques as famílias Papp - 5 atletas de futebol amador - , Kaiser, Hen, dentre outras.

Para não deixar de reconhecer a contribuição deste grupo étnco na história sexagenária do Botafogo, a diretoria definiu esta pequena e singela homenagem.

Os músicos interessados em participar de evento cultural, poderão realizar as inscrições, que já iniciaram em 3 de janeiro, até 19 de fevereiro, data de encerramento das mesmas.

Ademir Pfiffer - Departamento de Cultura

sábado, 15 de janeiro de 2011

Álvaro Papp, o suábio-húngaro do futebol amador


Álvaro Papp, o suábio-húngaro do futebol amador. Em sua residência no Bairro Barra do Rio Cerro narrou a curta trajetória no futebol amador, no campo de Luiz Satler, nos anos 50.
Atualmente tem uma vida ligada ao comércio de peças de veículos. Porém, o filho Adilson e o neto José Papp seguiram a atividade esportiva no mesmo clube, o Botafogo da Barra, que foi parceiro para educar várias gerações. Esta foi uma das entrevistas que mostrou porque a Estrela Sexagenária é o maio patrimônio social daquele afamado bairro, terra de bons atletas e de lindas moças (Schützenfest).
Ademir Pfiffer - Historiador