sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Empresário salva patrimônio da comunidade suábia húngara

A comunidade Católica do Jaraguá 84 recebeu ajuda financeira de um empresário, para recuperar o Patrimônio Histórico religioso.
Sob mira do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico - composto paritariamente por representantes do Poder Público e da sociedade cívil - a diretoria da Igreja, a qual comenteu erro histórico lavrado em ata, recorrendo em seguida à várias instâncias, para consultar autoridades locais, com a finalidade de defender-se do erro cometido que haviam praticado.
Um empresário sensibilizado resolveu tomar frente a situação, visto a encerrar o episódio e assumir definitivamente, a revitalização da edificação histórica.
O folder a seguir, espelha os fragmentos de uma história que teve um final feliz, face a visão de um empresário. Para comunidade ficou uma lição preciosa, a qual deverá contar as memórias, às futuras gerações desse episódio que se encerrou-se, graças o cérebro de um homem de visão pela história da cultura da cidade jaragauense.

Dom Ernesto escreve de São Paulo sobre Santa Catarina e Jaraguá do Sul

Caro Ademir:

Sensibilizados acompanhamos o drama das famílias do litoral catarinenese.
Jaraguá do Sul como está? Pelo jornal vi que também foi atingida. Elevamos nossa prece a Deus pelas vítimas e pelos que tentam salvar suas vidas. Deus seja misericordioso e lhes dê forças e inspiração para empreenderem a reconstrução.
Abraço,

D. Ernesto

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Orientações técnicas para solicitação de cidadania húngara

Jaraguá do Sul, 20 de outubro de 2008.


Exmo Sr
Embaixador República da Hungria

Prezado Senhor,
Com os meus cordiais cumprimentos dirijo-me a Vossa Senhoria para solicitar as seguintes informações pertinentes à solicitação de cidadania:
a) Qual o critério do Governo da Hungria para considerar um descendente da emigração húngara no Brasil, cidadão com direitos políticos e sociais?
b) Qual a documentação que esse cidadão brasileiro deverá providenciar, para encaminhar a autoridade consular, para entrada?
Sem mais, reafirmo o meu apreço e admiração,
Ademir Pfiffer - Historiador

Correio eletrônico enviado à Casa Húngara de São Paulo, em 20 de outubro de 2008:
Prezado Sr. Pfiffer,
Por princípio, pelas leis húngaras, é cidadão húngaro quem é filho(a)/neto(a)/bisneto(a) de cidadão húngaro.
Porém, a lei diz que quem saiu definitivamente da Hungria atual antes de 01.09.1929 e não retornou nos 10 anos seguintes (ou se não procurou um Consulado húngaro para confirmar que queria continuar sendo húngaro), perdeu automaticamente a cidadania húngara (porque interpretava-se este silêncio como desinteresse pela cidadania húngara). Os húngaros que moravam naqueles territórios que a Hungria perdeu nas duas guerras mundiais perderam sua cidadania com os tratados de paz, obtendo a cidadania do país que ganhou este territorio. Os húngaros expatriados para a Alemanha depois da Segunda Guerra mundial também perderam sua cidadania húngara. Além disso, até 30 de setembro de 1957 só obtinha a cidadania com nascimento cujo pai foi húngaro. A mãe só vale depois desta data.
Favor visite nosso site:
http://www.mfa.gov.hu/kulkepviselet/BR/pt/br_konzuli_info/allampolgarsag_br.htm
Qualquer dúvida, sugiro entrar em contato comigo pelos telefones:
(61) 3443-0822, 3443-0836 das 9:00 até 13:00 horas.
Caso morar em SP, RJ, PR, SC, ou RS chame nosso Consulado Geral em SP (11) 5506-5011, 5506-5088
Atenciosamente,
Mihály Dudás

Embaixada da Hungria
Gostaria de receber orientações para solicitação de cidadania húngara. Quais os documentos que devo providenciar e anexar a um formulário.
Agradeço antecipadamente as informações solicitadas.
Atenciosamente,
Ademir
__________________________________________________________
Prezado Ademir
Fico muito feliz com o envio destes convites.
Teriamos o maximo prazer de divulga-los, pois na maioria das vezes estão dentro dos criterios: Cultural e não comercial (no máximo tem como objetivo obter recursos para associaçãoes beneficentes ou culturais - não visam lucro)
Contudo, precisaria recebe-los a tempo de inseri-los no INFO do mes anterior ao evento.
Enntão se por ventura voces tenham planejados eventos culturais onde os húngaros estarão representados para Novembro por favor nos envie ate 25 de outubro. Teremos o maximo prazer de divulga-los
um grande abraço
Madalena

domingo, 31 de agosto de 2008

Os Suábios húngaros prestigiam a cultura alemã. Por quê?

A tradicional festa de Tiro Rei, o Sr Brand, associado da Sociedade Esportiva "Independência", do Jaraguazinho, ocorreu em 30 de agosto, conforme os costumes peculiares da família e tradição folclórica do tiro.
Entre as majestades do tiro ao alvo, o Sr Fernando Henn foi o destaque, pois, o qual pertence à etnia suábia húngara, que participa já por longos anos da tradição da cultura germânica.
É importante destacar, que várias famílias suábias húngaras, da região da Estrada Garibaldi e Jaraguazinho, participam e continuam particpando, desde os anos 50 - primórdios da fundação da Sociedade Esportiva "Independência" - da cultura do tiro rei.
Esta tradição existia e atualmente existe, ainda no Sul da Alemanha. Foi desta região, que por volta dos anos 40 do século XVIII, aproximadamente 400 mil habitantes - da Suábia , Francônia e arredores - deslocaram-se à Hungria e consigo levaram os valores da sociedade do trabalho e o legado cultural.
No final do século XIX, parte desta população veio ao Brasil, para a Colônia Jaraguá, na localidade da região do Jaraguá Alto e tifas arredores.
Embora, os suábios húngaros durante 150 anos a 250 anos , em território húngaro tenham reproduzido os valores da cultura húngara, todavia mantiverm parte da cultura germânica, a qual foi preservada nos impressos literários, costumes, arquitetura e outros.
No Brasil, os suábios húngaros, ao manterem contatos com a vizinhaça de origem germânica, através da língua e da herança cultural, adpatou-se rapidamente, a nova realidade, inclusive assumindo padrões de comportamento "germânicos", que fizeram parte da história da família na velha Europa,
Ao reproduzirem a herança e o legado cultural, os suábios húngaros, escreveram uma nova história nos trópicos da América, nas comunidades rurais da Colônia Jaraguá , Jaraguá e Jaraguá do Sul.Fernando Henn, o exímio atirador - suábio húngaro - da Sociedade Esportiva "Independência, do Jaraguazinho foi sagrado cavalheiro do tiro rei, em 2007.
Um conjunto de troféus mostra a importância do tiro esportivo, o qual é praticado pelos associados do Independência. Assim, anualmente vão para as prateleiras da sede social, inúmeros troféus, fruto da atuação dos associados nos torneios externos, dos quais participam.
"A cultura é um movimento coletivo que só pode acontecer com o apoio do governo."
( Norma Bengell, atriz )

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Livros que são de autoria do pesquisador húngaro Lajos Boglár

Livros que são de autoria do pesquisador Lájos Boglár, pesquisador húngaro foram escrito para registrar o mundo dos magiares e suábios húngaros em meio ao território brasileiro.
Lájos Boglár, Antropólogo e pesquisador de uma Universidade da Hungria, caracterizou a realidade social, econômica e cultural, aonde foi inserido o povo hungarês no Brasil.
Lájos Boglár, na orelha de abertura destacou no livro "Mundo Húngaro no Brasil" (do século passado até 1942) a seguinte síntese:
"Desta forma, Mundo Húngaro no Brasil resulta em ser registro único de muitas das faces da imigração húngara para o Brasil".
A capa artística mostra as raízes da Hungria no Brasil por meio da imigração magyar e suábia húngara.
Já o livro de Lájos Bóglar escrito em parceria co Marcos Brasil Simas, revela o interesse etnográfico deste afamado pesquisador, que apaixonou-se pela herança indígena dos botucudos. Portanto, seu trabalho é de importância para o Brasil, especialmente, o Estado de Santa Catarina, onde desenvolveu sua pesquisa de campo. Assim podemos caracterizar sua obra literária _ um tributo ao povo indígena - a qual "trata-se de uma etno-histórica, dos botucudos". Foi editada pela ASSELVI/FAMEG, e tem 153 páginas.
Atualmente, um exemplar deste, encontra-se no Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", no setor de obras raras.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

20 de agosto é dia dedicado ao padroeiro da Hungria: Santo Estevão


Santo Estevão foi um guerreiro e defensor do povo magyar, no século XI. Na Hungria este homem tornou-se símbolo de resistência e opressão, cujo povo foi sumetido à conflito e guerras constantemente. Estevão um homem de fé moveu forças suficientes, para que séculos após sua bravura fosse reconhecido pelo seu heróis e amor à sua terra.
Atualmente, em todos lugares do mundo onde há presença do povo magyar ou suábio húngaro, o Santo Estevão é celebrado e comemorado. Na cidade de São Paulo (SP), há presença do grupo étnico húngaro por mais de um século. Por esta importância cultural, todos anos os imigrantes e descendentes de húngaros unem-se para celebrar 20 de agosto, Dia de Santo Estevão, a mais significativa data no calendário da Hungria, inclusive é feriado Nacional, equivalente ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Suábios húngaros de Jaraguá do Sul recebem noticias de morte de um atleta húngaro

Gyorgy Kolonics faleceu durante um treino
Este brilhante atleta Húngaro, faleceu durante um treino de preparação para Pequim, provavelmente devido a uma paragem cardíaca.

Este atleta de 36 anos foi duas vezes Campeão Olímpico Gyorgy Kolonics e faleceu durante um treino caindo inanimado e sem hipótese de intervenção dos paramédicos para possível reanimação.

O presidente do Comité Olímpico Húngaro, Pal Schmitt, refere que a causa provável terá sido uma paragem cardíaca.

Kolonics treinava com o seu parceiro Kozmann para participar em c2 nos próximos Jogos Olímpicos de Pequim que seria a sua quinta participação olímpica.

Palmarés de Kolonics é impressionante e é considerado por muitos uma lenda da canoagem Hungara e internacional.

Atlanta 1996 - Ouro nos 500m c2


Atlanta 1996 - Bronze nos 1000m c2

Sydney 2000 - Ouro nos 500m c2


Atenas 2004 - Bronze nos 1000m c2

Kolonics venceu 15 campeonatos do mundo entre 1993-2007, a maioria deles com o seu parceiro Horvath em c2.

O canoagemonline, lamenta a sua morte, e queremos manifestar o nosso pesar a todos os familiares e amigos deste canoísta.


canoagemonline.pt
info@canoagem.online.pt


sábado, 5 de julho de 2008

A Festa Catarinense do Strudel gerou uma produção artesanal desta delicia em Jaraguá do Sul

Na véspera da Festa Catarinense do Strudel, em 05 de julho, no Bairro Jaraguá 84, na sede do Salão Comunitário da Igreja Sabtíssima Trindade, o local foi transformado num centro de processamento de fabricação de strudel.
Dezenas de pessoas trabalharam arduamente, na fabricação do strudel de diversos sabores, que no domingo 06 de julho foram consumidos no Jaraguá Alto, Salão Comunitário da Igreja Santo Estevão.Veja algumas imagens que mostram a dimensão organizacional para os preparativos do evento:
Centenas de formas foram emprestadas das igrejas Católica e Protestante, dos bairro vizinhos do Jaraguá 84. Em cada foram depositadas duas roldelas de strudel.
Strudel de "queijinho", o sabor destaque na culinária húngara. Na Festa Catarinense do Strudel, outros sabores de strudel, também foram preparados como os de frutas, especialidade dos austriácos e alemães.
Depois de confeccionada a massa, Dolores Scheuer prepara a etapa dos pequenos montes, que iam ser transformados em uma película, a qual depois do manejo manual recebe uma cobertura.
A jovem Joice Quadros foi uma das fabricantes de strudel. A moça aprendeu rapidamente, o manejo da massa. Nesta fase, é preciso muito malabarismo e atenção redobrada, para que a massa não caia das mãos e fique no ponto, com pequena espessura.
Claudia Kitzberger e a colega Joice Quadros , juntas esticavam a massa para adquerir espessura e fina textura. Em seguida, a massa foi colocada sobre uma mesa, com uma toalha.
Depois da massa ter recebido o recheio, as jovens Joice Quadros e Charlene Ersching Preuss manipulavam a toalha, para enrolar delicadamente o sabor.
A dedicada equipe com muita propriedade distribuiam o recheio de queijinho em toda a extensão da massa.
Nesta imagem, outras voluntárias dedicam-se a arte de fazer o melhor strudel com sabor suábio húngaro.
O trabalho de equipe foi harmônico, o qual exigiu dedicação plena, para que os sabores do strudel pudesse chegar à mesa dos visitantes, no domingo.
A jovem Graciela Quadros e Charlene Ersching Kitzberger, desde cedo aprenderam em família a arte de confeccionar strudel.

Bacias contendo o recheio de queijinho foram preparadas. As Sras voluntárias (Otilia ErhardtDemarcki ?) conhecedoras de sua confecção, providenciaram muitos quilos de queijinho, da comunidade. A Festa Catarinense do Strudel nasceu gerando renda aos pecuaristas e produtores de leite, no Vale Itapocu.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

As placas que conduziram o visitante à Festa Catarinense do Strudel

O marcineiro Italo Pitsch, da Rua Max Wilhelm, Bairro Baependi foi o fabricante das placas, que foram confeccionadas com a finalidade de orientar e facilitar, ao visitante o acesso à Festa Catarinense do Strudel. Veja as etapas de confecção das placas:
Máquinas manuais e o conhecimento de arte de marcineira foi significativo para confecção das placas as quais mostraram a direção e a localização da festa, no Jaraguá Alto.
Manuseando a ferramenta, o funcionário da Marcinaria Pitsch contribuiu para que a mesma tivesse resistência às intempéres.
Ao lado de outras placas - em Jaraguá Alto/Santo Estevão - a placa da festa mostrou com precisão a direção para aonde o turista deveria seguir.
Seta na cor verde mostrou o caminho da gastronomia da Festa Catarinense do Strudel.
O turista ou o visitante, que veio do Vale do Itajaí _ via Pomerode - pela Rodovia Wolfgang Weege, ao chegar no Bairro Barra do Rio Cerro seguiu a direção certa, por meio desta seta e tantas outras, até chegar no Jaraguá Alto, Salão Comunitário Santo Estevão.

O entorno da Igreja Santo Estevão no Jaraguá Alto

O cenário da Festa Catarinense do Strudel é um dos locais onde encontramos um dos mais belos Patrimônio Histórico do Município de Jaraguá do Sul. O entorno da Igreja de Santo Estevão também proporciona uma rica paisagem com indicadores e atrativos, como de plantações, mata verde, arte cemiterial, construções entre outros. Este cenário nos remete à memória da imigração e colonização há 117 anos atrás, quando o povo magyar e suábio húngaro por aqui apareceram, mudando a paisagem natural.
Posteriormente, outros grupos étnicos como os alemães luteranos e polonoeses católicos, também contribuíram para que o Vale do Garibaldi tornasse-se um local habitável, cuja patrimônio seria sua diversidade cultural. Conheça nas imagens a seguir a região do Jaraguá Alto, que forma o entorno da Igreja Santo Estevão, um patrimônio da década de 20, do século XX:
A edificação histórica da Igreja Santo Estevão é um dos maiores bens patrimoniais do Município de Jaraguá do Sul, e símbolo da presença suábia húngara.
Nos anos 80, a comunidade do Jaraguá Alto foi contemplada com construção de uma escola municipal, a qual foi designada de Santo Estevão, uma justa homenagem a imigração suábia húngara. A primeira diretora foi a Sra Alcioni Macedo Canuto.
O salão comunitário da Igreja Santo Estevão é o espaço para realização dos eventos desta comunidade. Está localizado defronte a Igreja.
A placa mostra que ao lado da Igreja Santo Estevão, há o lazer social do futebol. A prática do futebol foi muito significativo, desde o período após a Segunda Guerra Mundial, visto e compreendido, como um importante instrumento de manipulação do povo.
O campo do Grêmio Esportivo Garibaldi, ao lado da Igreja Santo Estevão mostra a unidade da comunidade em torno do futebol e da religiosidade. Portanto, uma célula social e cultural, que unem várias gerações e famílias.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, também tem sua bonita edificação, um salão comunitário e um cemitério. E o que funciona no pequeno rancho de madeira?
A antiga Escola Estadual Isolada Garibaldi, atualmente ampliada foi transformada num Posto de Saúde, do Governo de Jaraguá do Sul. Está muito próximo da Igreja Santo Estevão.
O Cemitério Santo Estevão fica nos fundos do Salão Comunitário. Apesar das irregularidades no relevo, devido o mesmo estar localizado numa encosta, possui um rico conjunto de arte tumular, que revelam a memória da imigração suábia húngara.
A principal cultura agricola no Jaraguá Alto, é a da bananeira. A imagem mostra a importância desta economia para o homem do campo, numa região que concentra a população remanescente de suábios húngaros, que sobrevivem da renda desta fruta tropical. A fruta da banana, desde os primórdios da imigração foi forte indicador da sobrevivência do homem rural.
Jornal O Correio do Povo revela a tradição e a cultura do Strudel do suábio húngaro e magyar

A edição nº 5.941, de 04 de julho de 2008, o jornal "O Correio do Povo" da destaque de página de capa e enaltece a cultura mais significativa dos imigrantes, o strudel.


Fonte: Serviço de digitalização (Sirlene Müller) Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel".

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Por que a festa do Strudel?
Após 117 anos, a cultura dos imigrantes na região do Garibaldi, em Jaraguá do Sul, relacionada a presença dos suábios húngaros e magyar, ganhará visibilidade, a partir da Festa Catarinense do Strudel, um festival gastronômico de valor imensurável.
Há muito tempo cogitava-se uma festa que trouxesse na sua concepção, os indicadores da cultura da antiga Província húngara, que foi incorporada ao Império Húngaro em 1867, fruto do compromisso entre as nobrezas austríaca e húngara e foi dissolvido em 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial.
Até os anos 40 do século XX, por diversas ocasiões, autoridades desta Nação mantinham contatos com os imigrantes em solo jaraguaense. No entanto, com o advento da Segunda Guerra Mundial, as relações diplomáticas entre o Brasil e a Hungria sofreram retaliações, provocando rupturas.
Todavia, nos anos 90, as relações foram reativadas entre as duas nações, tendo o Professor e Dr Lajos Boglar, facilitador do processo de aproximação Brasil e Hungria. Em 2001, a população remanescente dos suábios húngaros, já organizada em associação representativa e um grupo de danças (Dunántúl), por meio de um grupo de jovens foi a Hungria; repetindo o feito em 2007, ampliando a consciência desses jovens pela a história e a identidade magyar. Desta vez, a Senhorita Catarina Kovacs, mestre em etnografia, foi a anfitriã, recepcionando a delegação brasileira em território húngaro. Dra Catarina, na localidade de Garibaldi desenvolveu sua pesquisa de campo para uma das universidades públicas da Hungria, para conclusão do concurso de Mestrado e mais recentemente, o Doutorado.
Outro fator de relevada importância para a revitalização da cultura magyar em Jaraguá do Sul, foi a construção da unidade e identidade cultural, da população remanescente dos suábios húngaros e magyares, cujo grupo étnico atraiu e sensibilizou a sociedade jaraguaense. Em várias ocasiões, o Grupo de Danças Dunántúl, vinculada à Associação Húngara realizou apresentações na Praça Angelo Piazera, nos eventos culturais importantes, como o Jaraguá em Dança, Festival de Danças (Joinville) entre outros. Noites gastronômicas de sopas e cafés coloniais regados de muito strudel, também contribuiu para a efetivação da marca da cultura deste povo. Por esses feitos e destaques em ocasiões especiais, a consciência pelos valores da cultura nacional húngara tornaram-se presentes e marcantes em meio à sociedade jaraguaense. Muitos se perguntava, por que não realizar uma festa, a qual representasse a cultura deste povo?
E foi a partir deste questionamento que a idéia ganhou vigor e estímulo para a criação da Festa Catarinense do Strudel, em Jaraguá Alto, no Salão Comunitário da Igreja de Santo Estevão. A intenção é, também, de reviver a tradição do “kyritag”, uma festa regada pela culinária húngara, que no passado era realizada para celebrar as raízes culturais e a unidade do povo suábio húngaro e magyar, nesta comunidade.
No próximo 06 de julho, a Festa Catarinense do Strudel acontecerá com o mesmo espírito festivo de antigamente. Ou seja, reunir a população remanescente deste grupo étnico e os simpatizantes, para fortalecer a fé, difundir a culinária do strudel, congratular as famílias e estimular às artes folclóricas. Com este conjunto de propósito a cidade de Jaraguá do Sul, a “Pérola do Itapocu”, sobressai-se como uma cidade que valoriza o legado cultural do seu povo, tendo o Governo Municipal, por meio da Fundação Cultural, parceiros comprometidos com os valores da nossa gente.
Ademir Pfiffer – Professor de História e Sociologia - CEJA / Historiador Arquivo Municipal "Eugênio Victor Schmöckel"

A Comissão Organizadora da Festa Catarinense do Strudel vai a Rádio Stúdio Fm falar sobre o evento

Hoje 03 de julho, um grupo da Comissão Organizadora foi a convite à Rádio Stúdio Fm, narrar a história de oirgem da Festa Catarinense do Strudel. O radialista Albino Flores fez as honras da casa entrevistou Sidnei Marcelo Lopes, Claudia Kitzberger, Marilene Giese e Ademir Pfiffer.
O programa Studio Atualidades - Entrevista foi dividido em três blocos. A Senhorita Marilene Giese, Diretora da Fundação Cultural fez uma breve explanção dos festejos de Jaraguá do Sul 132 anos, destacando a Festa Catarinese do Strudel e outros eventos; Claudia Kitzberger, Presidente da Associação Húngara e Coreógrafa do Grupo de Danças Húngaras Dunántúl, discorreu sobre o andamento da organização da Festa Catarinense do Strudel, no Jaraguá Alto (Igreja e Salão Santo Estevão); Sidnei Marcelo Lopes, um dos autores do livro "A Colônia Húngara no Jaraguá", enfatizou a temática da origem da festa e as etpas do cronograma de sua realização; e, a Ademir Pfiffer foi aberto o espaço cultural, para apresentar os indicadores da história e trajetória do povo magyar e suábio húngaro, que chegaram na região do Garibaldi por volta de 1891.
As imagens digitais revelam o ambiente e a descontração, que foi o momento da gravação do programa, sob comando de Allbino Flores; produção Marcelo Luís Alves da Costa e Fabiana Machado, locutora de apoio:
Todos prontos para o click fotográfico da locutora Fabiana Machado.
Uma imagem para história e para posterioridade
Sala administrativa onde o comunicador Albino Flores e os entrevistados registraram para a posterioridade esta imagem.

Área frontal do prédio das instalações da Rádio Stúdio Fm. Claudia e Marilene no momento de saída da gravação do programa.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

O Professor de Alemão Egon Jagnow abordou a temática do Strudel no semanário Agazeta

O conhecido Professor Egon de Línguas Estrangeira Alemã, presenteou uma das colunas do respeitado Jornal Agazeta, com um texto, cuja temática foi a culinária do strudel. O texto veio a calhar com momento que a Fundação Cultural é o órgão governamental, facilitador de organização e realização da Festa Catarinense do Strudel. Conheça o texto na integra:

sábado, 28 de junho de 2008

Distribuição dos cartazes da Festa Catarinense do Strudel, na região do Garibaldi
Sábado 28 de junho foi o dia de distribuir em locais públicos, os cartazes da Iª Festa Catarinense do Strudel, na região do Garibaldi.
O comércio da comunidade foi o local priveligiado, visto onde há freqüência dos moradores, quer eles sejam das etnias suábios húngaros, alemães, italianos, poloneses, pomeranos e afros. Conheça pelo acervo de imagens digitais, os locais que receberam o cartaz pertinente a esta festa:
Este estabelecimento comercial foi receptivo, e uma simpática moça sinalizou positivamente, autorização para a colagem de um cartaz.
O cartaz da Festa do Strudel, ao lado de outros cartazes de eventos convida a comunidade a prestigiar e participar. O evento nasceu após 117 anos da chegada do povo magyar e suábio húngaro, na Colônia Jaraguá.
Estabelecimento comercial com bar e venda tem local próprio para colagem de cartazes de eventos da região do Garibaldi e arredores.
Entre marcas de cervejas, "mulheres propagandas", eventos, dentre outros, o cartaz da Festa do Strudel, tem nas cores da Bandeira da Hungria, um destaque gastronômico.
A tradicional casa de Comércio Teilacke, antigo Comércio Marquardt, no Jaraguá 84 foi outro local para colocação do cartaz. O cartaz ficou protegido sob os cuidados de São Pedro.