Suábios do Danúbio também são exímios participantes e promotores da cultura do Tiro Rei
A comunidade do Jaraguazinho há 25 km do Centro de Jaraguá do Sul, também concentra um número significativo de ascendentes da etnia suábia húngara. Esse grupo tem o seu diferencial por estar ligada a prática do Cristianismo Protestante, Igreja Luterana no Brasil e Igreja Luterana do Brasil; e são praticantes do tiro esportivo, igual tradição dos alemães, mantendo inclusive uma instituição congênere, a Sociedade Esportiva Recreativa Independência, fundada em 1º de setembro de 1957.
Foi no sábado, 31 de maio de 2008 aconteceu a festa do Tiro Rei do Sr Osmar Schmidt, um descendente de suábio húngaro, o qual recepcionou convidados e associados, numa bonita festa, com atrativos gastronômicos e muita dança, ao som da Banda Estrela D’alva, da cidade de Piratuba, próxima a Concórdia (SC).
É nesta região da grande Garibaldi, que os suábios húngaros revelam o seu diferencial, pois estes mantem muito próximo, as tradições dos grupos étnicos dos alemães e pomeranos. Este grupo étnico, no passado partiu do Sul da Alemanha (Baviera) a Província Húngara, no transcorrer do século XVIII, na Era da Imperatriz Terezia, a qual autorizou a entrada de quatrocentos mil alemães, a título de colonização, pois esta Província era na época um vazio demográfico, fruto de inúmeros conflitos sangrentos entre estes e os turcos otomanos.
No transcorrer do século XIX, última década, este grupo étnico já havia assimilado parte dos valores do povo magiar, embora mantivesse o “espírito alemão”, nas artes e na literatura. Mas com a experiência de vida acumulada, este humilde povo sofredor, por intermédio do Imperador Francisco, o qual estabeleceu acordo emigratório com D. Pedro II, para que os mesmos fossem aceitos na condição de emigrantes no Império Português, em território brasileiro.
De fato, a sensibilidade e a bondade do Imperador D. Pedro II transpareceu numa visita simbólica, quando realizou a Europa, navegou nas água do Rio Danúbio e chegou a sede da Província húngara. Na visita, as autoridades dos dois governos protocolaram as diretrizes de um acordo, que celebrou o inicio do processo emigratório, que autorizava a saída de parte da população considerada magiar, mas em sua maioria eram suábios do Danúbio ou da Hungria , os quais poderiam sair da Europa, rumo a América, ao Império Português e iniciar uma nova fase na história de sua trajetória.
No conjunto do grupo de emigrantes vindos da Província Húngara à Colônia Jaraguá, vieram famílias bávaras, destacando-se: Wolf, Fischer, Schmidt, Schwarz, Scheuer, Hen entre outras, as quais trouxeram consigos, indicadores e valores, permeados de representações da cultura germânica e magiar, enriquecendo a cultura regional, no Vale Itapocu, nas terras de domínio da Princesa Isabel.
Hoje, ao completar 117 anos de presença deste grupo étnico em nossa cidade, ainda encontramos as representações e manifestações culturais deste povo, como neste caso específico, a tradição do Tiro Rei, cuja cultura em território húngaro não é mais difundido, visto que a Província Húngara transformou-se num nação democrática e desenvolvida, tendo sua própria identidade civilizatória, no Leste europeu, com ricos referenciais étnicos, embora tenha pago um preço muito alto por esta conquista.
Foi no sábado, 31 de maio de 2008 aconteceu a festa do Tiro Rei do Sr Osmar Schmidt, um descendente de suábio húngaro, o qual recepcionou convidados e associados, numa bonita festa, com atrativos gastronômicos e muita dança, ao som da Banda Estrela D’alva, da cidade de Piratuba, próxima a Concórdia (SC).
É nesta região da grande Garibaldi, que os suábios húngaros revelam o seu diferencial, pois estes mantem muito próximo, as tradições dos grupos étnicos dos alemães e pomeranos. Este grupo étnico, no passado partiu do Sul da Alemanha (Baviera) a Província Húngara, no transcorrer do século XVIII, na Era da Imperatriz Terezia, a qual autorizou a entrada de quatrocentos mil alemães, a título de colonização, pois esta Província era na época um vazio demográfico, fruto de inúmeros conflitos sangrentos entre estes e os turcos otomanos.
No transcorrer do século XIX, última década, este grupo étnico já havia assimilado parte dos valores do povo magiar, embora mantivesse o “espírito alemão”, nas artes e na literatura. Mas com a experiência de vida acumulada, este humilde povo sofredor, por intermédio do Imperador Francisco, o qual estabeleceu acordo emigratório com D. Pedro II, para que os mesmos fossem aceitos na condição de emigrantes no Império Português, em território brasileiro.
De fato, a sensibilidade e a bondade do Imperador D. Pedro II transpareceu numa visita simbólica, quando realizou a Europa, navegou nas água do Rio Danúbio e chegou a sede da Província húngara. Na visita, as autoridades dos dois governos protocolaram as diretrizes de um acordo, que celebrou o inicio do processo emigratório, que autorizava a saída de parte da população considerada magiar, mas em sua maioria eram suábios do Danúbio ou da Hungria , os quais poderiam sair da Europa, rumo a América, ao Império Português e iniciar uma nova fase na história de sua trajetória.
No conjunto do grupo de emigrantes vindos da Província Húngara à Colônia Jaraguá, vieram famílias bávaras, destacando-se: Wolf, Fischer, Schmidt, Schwarz, Scheuer, Hen entre outras, as quais trouxeram consigos, indicadores e valores, permeados de representações da cultura germânica e magiar, enriquecendo a cultura regional, no Vale Itapocu, nas terras de domínio da Princesa Isabel.
Hoje, ao completar 117 anos de presença deste grupo étnico em nossa cidade, ainda encontramos as representações e manifestações culturais deste povo, como neste caso específico, a tradição do Tiro Rei, cuja cultura em território húngaro não é mais difundido, visto que a Província Húngara transformou-se num nação democrática e desenvolvida, tendo sua própria identidade civilizatória, no Leste europeu, com ricos referenciais étnicos, embora tenha pago um preço muito alto por esta conquista.
Stand de tiro, local para a prática esportiva do Tiro Rei, que no sábado reuniu parte da comunidade suábia húngara que aprecia esta tradição.
Jogar cartas, também é um passatempo predileto dos associados e convidados, na Sociedade Independência.
O melhor da festa é também dançar ritmos musicais da cultura alemã,polcas, valsas, rancheiras, entre outras.
De Piratuba (SC), antigo distrito de Concórdia, veio a Banda Estrela D'alva, que animou o públicou sempre ao som musical por meeio de ricos acordes.
O meio de transporte da banda é um super ônibus, que viaja pelo sul do Brasil, abrilhantando festas tradicionais e folclóricas.
Os associados do Botafogo Futebol Clube (inclusive eu) da Barra do Rio Cerro, também prestigiram a tradição dos suábios húngaors e alemães, no Jaraguazinho, num clima de boa amizade e irmandade.
Familiares do Rei e voluntários, na cozinha prepararam uma farta culinária, que inclusive contemplava o strudel, prato típico dos suábios húngaros.
Num fogão à lenha preparou-se as refeições que foram consumidas pelos convidados e associados. A mobilização das senhoras foi intensa o que garantiu uma farta e bonita festa.
Mesas foram distribuídas nas proximidades das refeições, onde todos puderam-se acomodar a aprovar a especilidades das senhoras de origem alemã e suábia húngaras.
Depois de marchar um trajeto nas proximidades da Sociedade Independência, os atiradores cumprimentaram o Rei, visto que o mesmo os recepcionou com atrativos, entre bebidas e comidas.
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